Eles denunciam que "isso pressagia uma catástrofe humanitária e de saúde sem precedentes".
MADRID, 6 maio (EUROPA PRESS) -
As autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), advertiram nesta segunda-feira que os hospitais do enclave estão a 48 horas de um "colapso total" devido ao bloqueio imposto por Israel há mais de dois meses à entrada de ajuda humanitária, o que "coloca em risco a vida de milhares de pacientes e feridos".
O escritório de mídia do governo da Faixa ecoou o aviso emitido no fim de semana pelo ministério da saúde, que disse no domingo que o suprimento de combustível disponível era suficiente para três dias. "Hoje, reiteramos o aviso de que o suprimento restante é suficiente apenas para dois dias", observou.
"Isso significa que os hospitais estão a 48 horas de um colapso total, incluindo unidades de terapia intensiva, berçários e salas de cirurgia. Isso pressagia uma catástrofe humanitária e de saúde sem precedentes", diz um comunicado divulgado pela agência por meio de seu canal no Telegram.
Ela "condenou veementemente o crime sistemático da ocupação" ao impedir que o combustível chegasse aos hospitais, chamando a ação de "uma violação flagrante da Convenção de Genebra - que rege o direito humanitário internacional - e uma contribuição direta para o aprofundamento do atual desastre do sistema de saúde".
Ele considerou Israel "totalmente responsável por esse crime deliberado" e acrescentou que "considera os países que apoiam e participam do genocídio, principalmente os Estados Unidos, o Reino Unido, a Alemanha e a França, responsáveis por sua cumplicidade nesse crime em massa". No entanto, ele pediu à comunidade internacional que tome "medidas urgentes e imediatas" para evitar o colapso do sistema de saúde e "salvar vidas à beira da morte".
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