MADRID 8 jul. (EUROPA PRESS) -
As autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), advertiram nesta terça-feira sobre o aumento "alarmante" de casos de meningite no enclave palestino, em meio à crise humanitária causada pela ofensiva lançada pelo exército israelense.
O ministério da saúde de Gaza registrou "um aumento significativo no número de casos suspeitos e confirmados de meningite, especialmente entre crianças menores de cinco anos, o grupo mais vulnerável à doença e suas graves complicações", disse em um comunicado publicado em seu canal Telegram.
O ministério enfatizou que "a deterioração do atendimento médico - com o fechamento e a destruição de hospitais e centros de atendimento primário -, a deterioração significativa dos estoques de medicamentos e a escassez de vacinas infantis estão limitando os esforços de resposta a emergências".
"Os fatores de risco tornaram a situação geral da saúde na Faixa de Gaza um terreno fértil para a disseminação e o surto de doenças, especialmente entre os grupos etários mais vulneráveis e imunocomprometidos: crianças, idosos e mulheres grávidas", alertou.
Essa situação é agravada pelas "condições catastróficas" das pessoas deslocadas, pela escassez de água potável, pela disseminação de esgoto e pelo acúmulo de lixo. Ele lamentou que eles estejam em uma "deterioração sem precedentes da saúde, humanitária e ambiental".
Por fim, o ministério conclamou as partes envolvidas a melhorar as condições de vida e instou o público a respeitar as medidas preventivas para reduzir o risco de surtos.
A ofensiva contra Gaza, lançada em resposta aos ataques de 7 de outubro de 2023 - que deixaram cerca de 1.200 mortos e quase 250 sequestrados, de acordo com o governo israelense - deixou até agora mais de 57.500 palestinos mortos, de acordo com as autoridades do enclave palestino, embora se tema que o número possa ser maior.
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