Publicado 22/10/2025 14:10

A Autoridade Palestina rejeita o plano de anexação da Cisjordânia: "Israel não terá soberania".

Archivo - 22 de maio de 2025, Líbano, Beirute: O presidente palestino Mahmoud Abbas se reúne com o primeiro-ministro libanês Nawaf Salam. Foto: Marwan Naamani/ZUMA Press Wire/dpa
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MADRID 22 out. (EUROPA PRESS) -

A Autoridade Palestina rejeitou o plano de anexação da Cisjordânia aprovado em primeira leitura na quarta-feira no Knesset - o parlamento israelense - e advertiu sobre as tentativas contínuas de tomar pela força terras que não lhe pertencem. "Israel não terá soberania sobre as terras palestinas", disse ele.

"A Cisjordânia, Jerusalém e a Faixa de Gaza constituem uma única unidade geográfica sobre a qual Israel não tem soberania", disse ele em uma declaração, na qual lembrou que "a soberania reside exclusivamente no povo palestino e em sua liderança", nada a ver com as autoridades israelenses.

O governo palestino destacou que essa nova manobra israelense faz parte de suas várias tentativas de estabelecer uma narrativa falsa sobre sua suposta soberania sobre terras que não são suas. "Todos esses fatos são nulos e sem efeito, não reconhecidos, rejeitados e não constituem uma realidade", afirmou em um comunicado do Ministério das Relações Exteriores.

Acrescentou que isso não mudará a realidade e o status legal da Palestina como um território ocupado. "Israel é uma potência ocupante ilegal, conforme confirmado por todas as normas do direito internacional", destacou a pasta diplomática palestina.

Por fim, a Autoridade Palestina fez um novo apelo à comunidade internacional para que enfrente esse tipo de "iniciativas racistas destinadas a consolidar o sistema de apartheid" e que violam o direito internacional e as inúmeras resoluções emitidas nas Nações Unidas e em outros fóruns mundiais.

A legislação - apresentada pela oposição e sem o apoio do partido Likud, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu - passará por mais três leituras nos comitês parlamentares de relações exteriores e de defesa, aguardando a aprovação da Câmara antes de se tornar lei.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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