Publicado 13/08/2025 08:24

Ativista Martha Lía Grajales é libertada da prisão na Venezuela após críticas da ONU e de ONGs

Archivo - Arquivo - O presidente venezuelano Nicolas Maduro durante sua posse para um terceiro mandato em janeiro de 2025 (arquivo).
Andres Gonzalez/dpa - Archivo

MADRID 13 ago. (EUROPA PRESS) -

As autoridades venezuelanas libertaram a ativista venezuelana Martha Lía Grajales, que foi presa durante uma manifestação em Caracas em apoio aos parentes de presos políticos e cujo caso foi alvo de críticas das Nações Unidas e de ONGs de direitos humanos.

Seu marido, Antonio González, anunciou em seu vídeo postado no Instagram que a ativista deixou a prisão por volta das 21 horas (horário local) de terça-feira, graças a uma "medida substitutiva" à privação de liberdade. Em sua mensagem, ele agradeceu a mobilização desencadeada "dentro e fora da Venezuela", pois considera que sem essa "solidariedade" sua esposa não teria sido libertada.

No entanto, ele advertiu que o processo judicial, "claramente arbitrário", continua. González destacou em sua mensagem que as autoridades chavistas querem processar Grajales por "crimes que ele não cometeu", dois dias depois que o Ministério Público confirmou as acusações de incitação ao ódio e conspiração com um governo estrangeiro.

O Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos, Volker Turk, pediu na segunda-feira a libertação "imediata" de Grajales, cujo paradeiro é desconhecido há horas. O Comitê para a Liberdade dos Presos Políticos alertou que o ativista foi "forçado a entrar em uma van cinza sem placas" após uma manifestação em frente à Suprema Corte.

A ONG Anistia Internacional também havia solicitado a libertação do ativista, bem como a proteção de todos os direitos do devido processo legal, em uma carta pública ao presidente venezuelano Nicolás Maduro, que incluía os nomes de outros presos políticos.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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