MADRID 10 jun. (EUROPA PRESS) -
As autoridades da Faixa de Gaza, sob o controle do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), denunciaram nesta terça-feira a morte de um jornalista em um ataque do exército israelense contra uma ambulância na Cidade de Gaza, no norte do enclave palestino, que também resultou na morte de três profissionais de saúde.
O escritório de mídia do governo de Gaza anunciou em um comunicado em sua conta no Telegram que o fotojornalista "Moamen Mohamed Abou al Auf e três paramédicos foram mortos durante uma missão humanitária a leste da Cidade de Gaza", elevando para 227 o número de jornalistas mortos, vítimas de ataques israelenses durante os 20 meses de sua ofensiva militar contra a Faixa.
As autoridades de Gaza condenaram mais uma vez a "perseguição sistemática de jornalistas palestinos pela ocupação israelense", estendendo a responsabilidade "total" por esses ataques aos Estados Unidos, à Alemanha, à França e ao Reino Unido, pois eles "participam do genocídio (e) desses crimes hediondos e brutais".
Eles também pediram que as organizações de jornalistas "condenassem esses crimes sistemáticos contra os profissionais da mídia palestina na Faixa de Gaza" e que a comunidade internacional como um todo "exercesse uma pressão séria e eficaz para acabar com o genocídio".
Abu al Auf foi morto junto com "os paramédicos Hussein Muhaisen, Baraa Afana e Raed al Atar (...) depois de serem bombardeados pelas forças de ocupação enquanto socorriam feridos (...) no bairro de Tufah, na Cidade de Gaza", informou o jornal 'Philastin', ligado ao Hamas.
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