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MADRID 9 dez. (EUROPA PRESS) -
O candidato de extrema-direita Nasry Asfura - favorito do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump - continua à frente na corrida pela presidência de Honduras, embora menos de quatro décimos de ponto atrás de seu principal rival, o conservador Salvador Nasralla, que denunciou o "roubo" das eleições na segunda-feira em meio a repetidos problemas técnicos com a contagem de votos, que já atingiu 98,76%.
De acordo com os resultados preliminares divulgados pela estação de rádio HRN, Asfura lidera a contagem com 40,53% dos votos, à frente de Nasralla, que obteve 39,16%, por 43.766 cédulas. Eles são seguidos de perto pelo candidato do partido governista Libertad y Refundación (Libre), Rixi Moncada, com 19,32% dos votos.
Nasralla, por sua vez, denunciou o "roubo" das eleições. "Isso é fraude. Eles estão manipulando o sistema, o Partido Nacional (PN, de Asfura) obteve 20% menos votos reais do que o Partido Liberal (PL). Isso é roubo. Nosso povo, que está trabalhando em contingências no momento, sente-se impotente", disse ele em sua conta na mídia social X.
O candidato do Partido Liberal denunciou na mesma publicação que o sistema do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) havia "caído" duas vezes durante o dia, a última vez às 19h20 (horário local), quando estavam "reinserindo" os resultados dos departamentos de Cortés e Atlántida.
Nesse sentido, ele acusou a "empresa corrupta ASD" de desconectar o sistema quando ele lidera a contagem e depois "ajustá-lo novamente para que em Cortés, Atlántida e Yoro, os votos que vão para o Partido Liberal vão para o Partido Nacional e vice-versa".
"Hoje estou em um partido que tem um exército de pessoas que não permitirá fraudes", acrescentou, depois de garantir que "ainda há muito trabalho a ser feito antes de aceitarmos os resultados".
"Exijo uma contagem voto a voto apenas nas apurações já somadas nos locais que mostram um padrão de fraude, onde a biometria não foi usada e onde escreveram as apurações como quiseram, por exemplo, nos departamentos de Lempira, Intibucá, La Paz, Copán e Santa Bárbara", destacou, lembrando que também está pendente o escrutínio "especial", do qual dependem outros 505 mil votos.
A denúncia de Nasralla ocorre depois que o CNE, que interrompeu a contagem das cédulas várias vezes nos últimos três dias, retomou a divulgação de dados aos quais somente a mídia e os partidos políticos têm acesso.
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