MADRID 8 ago. (EUROPA PRESS) -
O governo saudita declarou que condena veementemente os planos de Israel de ocupar a cidade de Gaza e pediu à comunidade internacional que tome "medidas dissuasivas" para evitar a expansão da ofensiva militar no enclave palestino.
Essa expansão, denunciou a Arábia Saudita em um comunicado, é um exemplo da "persistência" de Israel em "cometer crimes de fome, práticas brutais e limpeza étnica contra o fraterno povo palestino".
"As ideias e decisões desumanas tomadas pelas autoridades de ocupação israelenses reafirmam que elas não entendem o vínculo emocional, histórico e legal do povo palestino com essa terra, e que o povo palestino tem direito a ela, de acordo com o direito internacional e os princípios humanitários", disse o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado.
Na nota, o reino destaca a comunidade internacional por sua passividade e pede que o Conselho de Segurança adote "posições firmes, dissuasivas e eficazes" para interromper imediatamente os ataques e as violações israelenses.
A ofensiva israelense, insistiu Riad, "abala os alicerces da ordem internacional e da legitimidade internacional, ameaça a paz e a segurança regional e global, e pressagia graves consequências que incitam o genocídio e o deslocamento forçado".
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