O presidente dos EUA disse que seu colega chinês concordou em retomar o fluxo de materiais de terras raras.
MADRID, 7 jun. (EUROPA PRESS) -
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na sexta-feira que uma nova rodada de negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China será realizada na próxima semana em Londres, depois de ter realizado um telefonema com seu homólogo chinês, Xi Jinping, que teve um "resultado muito positivo para ambos os países".
"Tenho o prazer de anunciar que o secretário do Tesouro, Scott Bessent, o secretário de Comércio, Howard Lutnick, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, se reunirão em Londres na segunda-feira, 9 de junho de 2025, com representantes da China para discutir um acordo comercial. Espera-se que a reunião seja muito bem-sucedida", disse ele em seu perfil no Truth Social.
O magnata norte-americano também afirmou que seu colega chinês demonstrou disposição para reativar o fluxo de minerais e ímãs de terras raras enquanto os negociadores de ambos os lados se preparam para a reunião da próxima segunda-feira, de acordo com declarações feitas a partir do Air Force One e relatadas pela agência de notícias Bloomberg.
Nesse sentido, Trump assegurou que, durante sua conversa, expressou a Xi sua preocupação com a escassez desses materiais "essenciais" para a fabricação - entre outros - de veículos elétricos, ao mesmo tempo em que assinalou sua insatisfação com as novas restrições dos EUA a certas "tecnologias avançadas", como os chips de inteligência artificial da Huawei.
No início do dia, a Casa Branca disse que ele teve uma "excelente" conversa com Xi, que durou cerca de uma hora e meia e se concentrou em questões comerciais, e anunciou que suas respectivas equipes se reuniriam "em breve". Durante a ligação, o presidente chinês o convidou para ir aos Estados Unidos e ele fez o mesmo.
A agência estatal chinesa Xinhua observou que a conversa, a primeira entre Trump e Xi desde janeiro, ocorreu a pedido do presidente dos EUA e serviu para que os dois chefes de Estado concordassem que as equipes de ambos os lados continuarão a implementar o que foi acordado em Genebra (Suíça) sobre tarifas.
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