MADRID 5 nov. (EUROPA PRESS) -
As autoridades colombianas confirmaram a libertação de dois soldados sequestrados na terça-feira por uma multidão, supostamente instigada por dissidentes das FARC no departamento central de Meta, horas depois de terem sido detidos pela segunda vez.
"Os soldados profissionais Ángel González e Edgar Carabalí foram entregues a uma delegação da Defensoria Pública da Colômbia em Caquetá. Eles estão em boas condições de saúde e a caminho de encontrar seus entes queridos", anunciou a chefe da organização, Iris Marín, em sua conta na rede social X.
O exército colombiano havia denunciado horas antes a não libertação dos dois soldados que foram detidos pela primeira vez no início da semana no vilarejo de Getsemaní, no município de La Macarena.
"O padre Omar (...) foi ao vilarejo de Alto Quebradón, onde recebeu nossos soldados e nos enviou uma foto como prova disso. Mas, à tarde, quando dois veículos da OEA (Organização dos Estados Americanos) foram buscar os soldados, percebemos que a população civil havia retornado e os sequestrado", disse o general de brigada Carlos Marmolejo, em declarações relatadas pela W Radio.
Cerca de 400 pessoas cercaram o batalhão na segunda-feira enquanto ele realizava uma operação e acabaram sequestrando quatro membros, embora dois tenham sido libertados.
O ministro da Defesa da Colômbia, Pedro Sánchez, condenou o sequestro dos dois soldados e apontou os dissidentes das FARC, liderados por Alexander Díaz Mendoza, conhecido como "Calarcá", como os autores do crime. O governo mantém um equilíbrio frágil com esse grupo armado, contra o qual reduziu o número de operações a fim de avançar nas negociações de paz.
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