Europa Press/Contacto/Kristina Kormilitsyna
Ushakov afirma que os EUA ainda não apresentaram sua versão revisada do plano de paz para a Ucrânia.
MADRID, 12 dez. (EUROPA PRESS) -
Yuri Ushakov, assessor do presidente russo Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira que as autoridades russas rejeitam a proposta feita pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky de realizar um referendo em partes do leste da Ucrânia, considerando que "toda a região é russa".
"O Donbas é russo. Todo o Donbas", disse ele, antes de afirmar que "há uma Constituição". Assim, ele indicou que "nesse território, que é russo, não haverá tropas russas ou ucranianas, mas um destacamento da polícia, da Guarda Nacional e de todos aqueles que devem estar lá para manter a ordem".
Nesse sentido, ele afirmou que "é possível que não haja tropas lá", de acordo com informações relatadas pelo jornal russo 'Kommersant'. "De qualquer forma, esse território pertence à Federação Russa e será administrado por nós", disse ele.
PLANO DE PAZ DOS EUA
Anteriormente, Ushakov garantiu que as autoridades norte-americanas ainda não apresentaram sua versão "revisada" do plano de paz para a Ucrânia, como estava previsto após os últimos contatos entre as partes, ao mesmo tempo em que colocou na mesa a possibilidade de que essa iniciativa "não agrade" a Moscou.
"Não vimos a versão revisada dos planos americanos, portanto, podemos não gostar do que eles apresentarem", advertiu durante uma coletiva de imprensa na qual destacou que Moscou "deve garantir que os americanos cheguem a um acordo com os europeus e os ucranianos".
Nesse sentido, ele advertiu que a Rússia poderia "ver questões que não lhe agradam" em relação a esse plano, que estará alinhado com as conversas realizadas entre os Estados Unidos e o lado ucraniano. "Quando virmos isso, talvez não gostemos", disse ele.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que as autoridades russas não tinham informações sobre o plano no momento. "Os Estados Unidos não tomaram nenhuma decisão até o momento", disse ele.
Ele também ressaltou que Moscou "não sabe" se haverá uma "nova reunião" entre o presidente Donald Trump e representantes ucranianos. "Não sabemos se isso vai acontecer ou não. Não temos nenhuma informação sobre isso", disse ele.
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