Publicado 29/12/2025 12:45

AMP: Rússia acusa Ucrânia de ataque à residência de Putin e diz que vai "reconsiderar" posição de negociação

Archivo - Arquivo - O presidente russo Vladimir Putin durante uma reunião no Kremlin em novembro de 2025 (arquivo)
-/Kremlin/dpa - Arquivo

Lavrov afirma que "tais ações imprudentes não passarão sem contestação" e diz que Moscou lançará bombardeios contra a Ucrânia

MADRID, 29 dez. (EUROPA PRESS) -

O governo russo acusou nesta segunda-feira a Ucrânia de lançar um ataque contra uma residência do presidente russo Vladimir Putin na região de Novgorod nas primeiras horas da manhã de segunda-feira, razão pela qual "reconsiderará" sua posição nas negociações em curso para um acordo de paz com Kiev que poria fim à invasão desencadeada em fevereiro de 2022.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que "o regime de Kiev lançou na noite de 28 para 29 de dezembro um ataque terrorista usando 91 drones de longo alcance contra uma residência presidencial russa na região de Novgorod".

"Todos os dispositivos aéreos não tripulados foram destruídos pelos sistemas de defesa aérea das Forças Armadas russas. Não há relatos de vítimas ou danos causados pelo impacto dos destroços dos drones", disse ele, conforme relatado pela agência de notícias russa TASS.

O chefe da diplomacia russa disse que "essa ação ocorreu durante as intensas negociações entre a Rússia e os Estados Unidos para resolver o conflito ucraniano" e enfatizou que "tais ações imprudentes não passarão sem contestação".

"Não temos a intenção de nos retirar do processo de negociação com os Estados Unidos, mas dada a completa degeneração do regime criminoso em Kiev, que se desviou para uma política de terrorismo de Estado, as posições de negociação da Rússia serão reconsideradas", disse ele.

"Os alvos dos bombardeios de resposta das forças armadas russas e o momento de seu lançamento já foram decididos", enfatizou Lavrov, de acordo com a agência de notícias russa Interfax, embora Kiev ainda não tenha comentado as acusações de Moscou.

Apenas algumas horas antes, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, havia concordado com o presidente dos EUA, Donald Trump, que as conversas sobre um possível acordo de paz com a Ucrânia estão em seus estágios finais, após a reunião realizada no domingo pelo inquilino da Casa Branca com seu homólogo ucraniano, Volodimir Zelenski.

Peskov também revelou que Trump e Putin "concordaram em fazer outra ligação telefônica", algo que acontecerá "o mais rápido possível". "Então obteremos informações (sobre o conteúdo da reunião entre Trump e Zelenski)", disse ele, antes de insistir que, para chegar a um acordo, Kiev deve "retirar" suas forças armadas da região de Donbas.

"A Rússia está considerando terminar o conflito militar no contexto de alcançar seus objetivos", disse o porta-voz do Kremlin, na primeira reação de Moscou à reunião na Flórida, na qual tanto Trump quanto Zelenski concordaram que um possível acordo está "muito próximo", embora o presidente dos EUA tenha reconhecido que ainda há "uma ou duas questões muito espinhosas a serem tratadas".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

Contador

Contenido patrocinado