Noboa decreta luto nacional de três dias a partir de sábado em homenagem aos soldados mortos no ataque.
MADRID, 10 maio (EUROPA PRESS) -
Pelo menos onze soldados equatorianos foram mortos e um ficou ferido na sexta-feira quando sofreram uma emboscada enquanto realizavam uma operação contra a mineração ilegal no setor de Alto Punino, localizado em Orellana, na Amazônia equatoriana, informou o exército do país em um comunicado.
"Nesta sexta-feira, 9 de maio de 2025, nas primeiras horas da manhã, (...) uma equipe de combate foi emboscada por um Grupo Armado Ilegal (GIA) chamado Comandos de la Frontera, esse ataque foi realizado com explosivos, granadas e fuzis, de acordo com informações da inteligência militar", diz o comunicado.
Durante o confronto, um dos membros do grupo responsável pela emboscada, chamado Comandos de la Frontera, também foi morto, de acordo com o mesmo relatório.
Em sua breve mensagem, o exército transmitiu seu "total apoio e solidariedade" aos parentes das vítimas e afirmou que não descansará "até que os responsáveis sejam levados perante a lei e respondam por esse crime contra os bravos equatorianos que deram suas vidas pelo bem da pátria".
O ataque teria ocorrido durante uma operação que envolveu um total de 80 soldados "armados e equipados" pertencentes a quatro equipes de combate diferentes. Os soldados mortos pertenciam à 19ª Brigada de Selva Napo, de acordo com o jornal equatoriano 'El Universo'.
O Ministério Público do país já iniciou as medidas necessárias para remover os corpos e transferi-los para o necrotério para uma autópsia.
Posteriormente, o presidente equatoriano, Daniel Noboa, garantiu que as autoridades agirão contra os responsáveis pelo ataque. "Encontraremos os responsáveis e acabaremos com eles", disse ele em uma breve mensagem em sua conta no site de rede social X.
A presidência também publicou uma declaração anunciando um período de luto nacional de três dias a partir deste sábado "em homenagem a esses soldados que deram suas vidas em defesa do bem-estar e da segurança do país".
"O chefe de Estado declarou esses membros das forças da lei e da ordem como Heróis Nacionais", enfatizou. "Para suas famílias, amigos e colegas, reiteramos que a dor deles é a nossa e que esse crime não ficará impune", acrescentou.
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