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O candidato conservador Salvador Nasralla pede para "esperar" pelos resultados finais.
MADRID, 1 dez. (EUROPA PRESS) -
O candidato de extrema direita Nasry Asfura lidera a disputa pela Presidência de Honduras com 40,5% dos votos, de acordo com os resultados preliminares divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral, que coloca Salvador Nasralla em segundo lugar com uma margem estreita e 39,1% dos votos.
Se mantiver sua liderança, Asfura se tornará o próximo presidente de Honduras, de acordo com os dados, conforme anunciado pela presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Ana Paola Hall, em uma aparição na mídia.
Muito atrás estaria o esquerdista pró-governo Rixi Moncada, que está em terceiro lugar com menos de 19,5%. No entanto, Moncada declarou no site de rede social X que comunicará sua "posição política" sobre as eleições assim que todas as cédulas forem contadas.
Nasralla, no entanto, defendeu a ideia de "esperar" pela conclusão da recontagem e disse que ainda tem "expectativas positivas" sobre os resultados, já que no momento a diferença é de "apenas 23.000 votos, o que é praticamente nada".
Nesse sentido, ele denunciou o fato de que há lugares que não foram incluídos nessa primeira recontagem e garantiu que está "cinco pontos à frente do Partido Nacional de Asfura". "Os resultados de departamentos importantes, como Comayagua e Cortés, não foram incluídos", destacou, ao mesmo tempo em que acusou o Partido Livre de "manipular esses resultados".
Ele também enfatizou que Atlántida, outro departamento de relevância para sua campanha eleitoral, também não foi contado. "Portanto, estou muito otimista", acrescentou, ao mesmo tempo em que enfatizou que ainda é "muito cedo para conclusões definitivas", de acordo com informações publicadas no jornal 'La Prensa'.
Por sua vez, Moncada e a presidente hondurenha, Xiomara Castro, alertaram sobre uma suposta fraude eleitoral e denunciaram um "ataque" ao Sistema de Transmissão Preliminar de Resultados Eleitorais (TREP). Eles também afirmaram que há um "plano de sabotagem" e uma "guerra psicológica" com o objetivo de "manipular a vontade do povo".
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