MADRID 7 nov. (EUROPA PRESS) -
O governo mexicano afirmou nesta sexta-feira que não tem provas de um suposto plano atribuído ao Irã para matar a embaixadora israelense no México, Einat Kranz-Neiger, depois que autoridades norte-americanas denunciaram um ataque frustrado e o governo israelense o confirmou.
Os ministérios das Relações Exteriores e do Interior informaram "que não têm nenhum relato de um suposto atentado contra a vida do embaixador", de acordo com uma breve declaração publicada pela pasta diplomática, o Ministério das Relações Exteriores (SRE), em seu site.
A SRE reiterou "sua disposição de manter uma comunicação fluida com todas as representações diplomáticas credenciadas" no país norte-americano, enquanto o Ministério do Interior reafirmou "sua colaboração respeitosa e coordenada, sempre no âmbito da soberania nacional, com todos os órgãos de segurança que a solicitarem".
A declaração emitida pelo México foi feita depois que autoridades norte-americanas consultadas pelo portal de notícias Axios revelaram que a Guarda Revolucionária do Irã havia planejado o assassinato de Kranz, mas que os serviços de segurança mexicanos o haviam frustrado no verão passado.
Posteriormente, o Ministério das Relações Exteriores de Israel agradeceu às forças de segurança mexicanas "por desmantelarem uma rede terrorista liderada pelo Irã que pretendia atingir o embaixador", de acordo com uma declaração acessada pelo portal de notícias Ynet.
"As agências de segurança e inteligência continuarão a trabalhar incansavelmente, em total cooperação com as agências de todo o mundo, para impedir as ameaças terroristas do Irã e de seus aliados contra os interesses israelenses e judaicos em todo o mundo", acrescentou.
Por sua vez, o governo dos EUA, por meio de um porta-voz do Departamento de Estado, declarou em declarações à Europa Press que "os planos internacionais abomináveis do Irã, dirigidos contra seus próprios cidadãos, americanos e outros, são incompatíveis com o comportamento de um Estado civilizado".
"Trabalhamos com nossos parceiros o tempo todo para evitar esses atos. Os Estados Unidos colaboram com governos que pensam da mesma forma para compartilhar as melhores práticas e informações sobre ameaças, aumentar a conscientização sobre o problema dos planos letais do Irã, trabalhar em conjunto para combater as ameaças e responsabilizar os criminosos", acrescentou.
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