O exército israelense anuncia a destruição de um túnel de "cerca de 1,5 quilômetro de comprimento" em Khan Younis.
MADRID, 9 jun. (EUROPA PRESS) -
O número de palestinos mortos como resultado da ofensiva lançada por Israel contra a Faixa de Gaza após os ataques perpetrados em 7 de outubro de 2023 pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e outras facções ultrapassou a marca de 54.900, de acordo com as autoridades do enclave, controladas pelo grupo islâmico, que denunciaram nesta segunda-feira.
O Ministério da Saúde de Gaza indicou em um comunicado publicado em sua conta no Facebook que "o número de vítimas da agressão israelense desde 7 de outubro de 2023 subiu para 54.927 mártires e 126.615 feridos", antes de especificar que durante as últimas 24 horas foram registradas 47 mortes e 388 feridos.
Ele também enfatizou que pelo menos 4.649 pessoas foram mortas e 14.574 feridas desde 18 de março, quando o exército israelense rompeu o cessar-fogo acordado em janeiro com o Hamas e relançou sua ofensiva, embora tenha acrescentado que se teme que o número seja maior devido ao fato de que as equipes de emergência não podem acessar algumas áreas onde há cadáveres.
O exército israelense disse que suas tropas haviam matado 15 "terroristas" em suas operações no último dia, incluindo dez na parte sul do enclave e outros cinco no norte da Faixa, sem dar mais detalhes.
A esse respeito, ele enfatizou em um comunicado que a força aérea realizou ataques contra "dezenas de alvos terroristas" durante as últimas 24 horas, incluindo "estruturas militares", "terroristas", "posições antitanque", "túneis terroristas" e "outras infraestruturas usadas pela organização terrorista Hamas".
Por fim, anunciou a destruição de um túnel de "cerca de 1,5 quilômetro de comprimento" localizado em Khan Younis, no sul de Gaza. "A rota servia como área de preparação e esconderijo para os terroristas do Hamas e dezenas de armas e outros materiais de guerra foram localizados lá. Todas as armas foram confiscadas e destruídas", disse ele.
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