MADRID 16 out. (EUROPA PRESS) -
A Defensoria do Povo do Peru elevou para 102 o número de pessoas, incluindo quase 80 policiais, hospitalizadas por ferimentos sofridos nos tumultos desencadeados durante os protestos contra o governo e o Congresso.
"A esta hora, os comissários da Defensoria Pública informam a entrada no pronto-socorro de 102 pessoas com ferimentos politraumáticos: 24 civis (...) e 78 policiais. Todos estão recebendo atendimento médico e alguns receberão alta nas próximas horas", disse ele em sua conta na rede social X.
A organização também informou a prisão de dez pessoas "como resultado dos confrontos" que ocorreram na capital peruana. Oito delas foram presas por um crime "contra a tranquilidade pública" e as duas restantes "por controle de identidade".
A Promotoria de Direitos Humanos "iniciou os respectivos procedimentos", de acordo com a Defensoria do Povo em uma nota na qual instou o Ministério da Justiça a manter "defensores públicos, dada a necessidade de realizar procedimentos com as pessoas presas durante a noite".
O presidente do Peru, José Jerí, divulgou vários vídeos dos tumultos na mesma plataforma, onde disse que as câmeras da força policial e da Prefeitura de Lima "servirão para identificar os criminosos que se infiltraram em uma manifestação pacífica para gerar o caos".
"Todo o peso da lei será aplicado a eles", disse ele, depois de garantir que "um pequeno grupo está tentando alterar a vontade pacífica daqueles que saíram às ruas hoje para se expressar", e acusando essa minoria de "buscar o caos e a violência" no contexto de uma mobilização nacional convocada por organizações estudantis, trabalhadores do transporte e sindicatos.
Por sua vez, a Associação Nacional de Jornalistas do país registrou onze repórteres feridos, incluindo seis por "impacto de projéteis" e um por gás lacrimogêneo, conforme denunciado em X.
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