Publicado 05/12/2025 09:18

AMP - Israel define orçamento de defesa em 30 bilhões de euros para 2026, apesar do cessar-fogo

Archivo - Arquivo - Militares israelenses na Faixa de Gaza
FUERZAS ARMADAS DE ISRAEL - Arquivo

Governo aprova orçamento após conflitos sobre o valor do financiamento militar

MADRID, 5 dez. (EUROPA PRESS) -

As autoridades israelenses estabeleceram o orçamento de defesa para o ano de 2026 em 112 bilhões de shekels (cerca de 30 mil euros), apesar do cessar-fogo alcançado com o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) no âmbito da implementação da primeira fase da proposta dos Estados Unidos para o futuro de Gaza.

Os ministros da Defesa e das Finanças, Israel Katz e Bezalel Smotrich, respectivamente, finalmente chegaram a um acordo sobre esse valor, de modo que a alocação total do orçamento - que já foi aprovada pelo governo - foi desbloqueada após vários conflitos sobre o valor destinado ao financiamento militar. Esse é um aumento significativo em relação aos 90 bilhões de shekels (23,9 bilhões de euros) propostos inicialmente.

"No âmbito das conversações entre Katz, Smotrich e altos funcionários dos ministérios da defesa e das finanças, a estrutura do orçamento da defesa para o próximo ano foi acordada", afirmou o gabinete de Katz em um comunicado, que disse que o valor se baseia na "operacionalização de cerca de 40.000 reservistas" e se concentra em "aliviar a carga" sobre as tropas em um "contexto de guerra".

O pacote orçamentário prevê um total de cerca de 725 bilhões de shekels (192 bilhões de euros), a serem distribuídos em três anos. O item de defesa "fortalecerá as forças de segurança na Cisjordânia para pavimentar estradas e realizar projetos de fronteira", de acordo com o documento.

"Continuaremos a agir com determinação para fortalecer as ações das Forças de Defesa de Israel (IDF), responder plenamente às necessidades dos combatentes e reduzir a carga sobre os reservistas para garantir a segurança do Estado de Israel em todas as frentes", disse Katz. O governo tinha até março para aprovar o orçamento e evitar a realização de eleições.

CRÍTICAS AO GOVERNO

O líder da oposição Yair Lapid criticou o "orçamento da corrupção" e criticou o governo por "aumentar os impostos de todos os cidadãos de Israel" para "cobrir os custos das ações dos desertores Haredi".

"Eles nem sequer consideraram a possibilidade de reduzir os escritórios do governo ou de se livrar dos fundos da coalizão que servem como fonte de corrupção", disse ele, defendendo "resolver isso no próximo governo". "Proporemos um orçamento que reflita as mudanças e as prioridades nacionais", disse ele.

O ex-primeiro-ministro Naftali Bennett rejeitou a medida e a chamou de "orçamento de proteção para um governo que foi extorquido por desertores do exército", referindo-se à comunidade judaica ortodoxa. "Eles querem levar à falência aqueles que de fato servem o exército", disse ele.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

Contador

Contenido patrocinado