MADRID 3 jul. (EUROPA PRESS) -
Pelo menos dez pessoas foram mortas na quinta-feira quando o exército israelense bombardeou uma escola usada como abrigo para pessoas deslocadas na Cidade de Gaza, localizada no norte da Faixa, em meio à ofensiva desencadeada contra o enclave palestino após os ataques de 7 de outubro de 2023.
A Proteção Civil de Gaza disse em um comunicado publicado em sua conta no Telegram que as equipes de resgate conseguiram recuperar dez corpos da escola Mustafa Hafez, que "abriga um grande número de pessoas deslocadas no bairro de Al Rimal", sem que o exército israelense tenha comentado o ataque.
Por sua vez, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) descreveu o ataque à escola como "criminoso" e enfatizou que ele deixou "dezenas de pessoas desalojadas mortas ou feridas", antes de pedir à comunidade internacional que "assuma suas responsabilidades políticas e humanitárias".
"Os massacres brutais da ocupação continuam com ataques a civis desarmados em toda a Faixa de Gaza, incluindo bairros residenciais, campos de deslocados internos, abrigos e pontos de entrega de ajuda", que ele descreveu como "atos criminosos sem precedentes na história do conflito", denunciou.
Ele pediu à comunidade internacional e aos "países árabes e islâmicos" que "tomem medidas sérias para acabar com esses massacres e violações horríveis perpetrados pela ocupação e seu exército fascista", informou o jornal palestino Filastin.
A ofensiva contra Gaza, lançada em resposta aos ataques de 7 de outubro de 2023 - que deixaram cerca de 1.200 mortos e quase 250 sequestrados, de acordo com o governo israelense - deixou até agora mais de 57.000 palestinos mortos, de acordo com as autoridades controladas pelo Hamas no enclave, embora se tema que o número possa ser maior.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático