Publicado 22/11/2025 13:22

AMP - A África do Sul entregará a presidência do G20 aos EUA em um evento em nível de Encarregado de Negócios.

JOHANNESBURG, 22 de novembro de 2025 -- Profissionais da mídia entram no centro de mídia para a Cúpula de Líderes do Grupo dos 20 (G20) em Joanesburgo, África do Sul, em 22 de novembro de 2025. A cúpula será realizada aqui de 22 a 23 de novembro.
Europa Press/Contacto/Chen Wei

MADRID 22 nov. (EUROPA PRESS) -

A África do Sul, que detém a presidência rotativa do G20 até o final da cúpula deste fim de semana em Joanesburgo, finalmente concordou em entregar formalmente o mandato simbólico ao próximo país no comando, os Estados Unidos, em um evento em nível de encarregado de negócios após o desacordo inicial em que se recusou a permitir que seu presidente, Ciryl Ramaphosa, transferisse a presidência para um representante diplomático americano de nível inferior.

O Ministro de Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, Ronald Lamola, anunciou que a transferência será realizada na próxima segunda-feira na sede do Ministério, com a presença de representantes em nível de encarregado de negócios, apesar do interesse "muito tardio" de Washington.

Lamola insistiu que a entrega de Ramaphosa deveria ter sido feita a um representante do presidente Donald Trump, se não ao próprio presidente. Ramaphosa "não entregará (a presidência) ao encarregado de negócios dos EUA", disse o ministro aos repórteres. "Os EUA são membros do G20 e, se quiserem ser representados, ainda podem enviar qualquer pessoa no nível apropriado", incluindo o chefe de Estado, um ministro ou um "enviado especial nomeado pelo presidente".

Anteriormente, o porta-voz da presidência, Vincent Magwenya, havia enfatizado que "o presidente (Cyril Ramaphosa) não vai entregar o cargo a um funcionário júnior da embaixada". "Isso é contra o protocolo e não será aceito ou permitido neste momento", disse ele em um comunicado oficial.

"Comunicamos o fato oficialmente e publicamente. Isso nunca foi feito antes e não vai acontecer agora com a África do Sul", acrescentou. Magwenya enfatizou que se trata de "uma questão de princípio": Os Estados Unidos optaram por não participar da cúpula. Essa é a escolha deles e é prerrogativa deles fazer isso, mas o que não pode acontecer é forçar uma quebra de protocolo", argumentou.

O porta-voz defendeu a posição da África do Sul de "sempre se envolver com outros países de maneira respeitosa e atenciosa, como sempre fizemos" e "particularmente com os Estados Unidos, tendo em mente todos os obstáculos que enfrentamos para restabelecer esse relacionamento".

No entanto, "não podemos flexibilizar as regras para um país". "Temos que respeitar os países que estiveram envolvidos no processo, que trabalharam incansavelmente para fazer deste G20 o sucesso que é agora. Temos que ir além disso", reiterou.

Nos últimos dias, surgiu a informação de que os Estados Unidos pretendiam enviar um diplomata, especificamente no nível de Encarregado de Negócios de Embaixada, para receber a presidência rotativa da cúpula do G20 em Joanesburgo.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

Contador

Contenido patrocinado