BERLIM, 7 jun. (DPA/EP) -
O ministro do Interior da Alemanha, Alexander Dobrindt, anunciou que pedirá ao Tribunal de Justiça Europeu (TUE) que decida sobre a legalidade da expulsão de imigrantes na fronteira alemã, enquanto seu governo continua a defender controles de imigração mais rígidos.
Falando ao grupo de mídia Funke hoje, Dobrindt disse que a Alemanha oferecerá mais justificativas para invocar o Artigo 72 - uma cláusula especial na legislação da UE que permite exceções às regras de asilo em situações de emergência - depois que um tribunal de Berlim questionou a base legal para as recentes devoluções na fronteira.
Na segunda-feira, o tribunal administrativo de Berlim considerou ilegal a repulsão de três cidadãos somalis em um posto de fronteira em Frankfurt am Oder, em 9 de maio, argumentando que as autoridades não iniciaram os procedimentos adequados de asilo e, em vez disso, os devolveram à Polônia sem seguir o chamado Regulamento de Dublin.
Forneceremos justificativas suficientes, mas o Tribunal de Justiça da União Europeia terá que decidir sobre o assunto", disse Dobrindt, acrescentando: "Estou convencido de que nossas ações estão de acordo com a legislação europeia".
Dobrindt argumentou que o fortalecimento dos controles de fronteira é necessário não apenas para gerenciar a migração, mas também para evitar que o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) ganhe terreno político ao pressionar por soluções mais radicais.
No entanto, o ministro do Interior acrescentou que "é claro" que ele aceitaria um possível veto da UE.
Dobrindt introduziu controles de fronteira mais rígidos em 7 de maio, incluindo novas regras que permitem que os solicitantes de asilo sejam devolvidos na fronteira. O chanceler Friedrich Merz apoiou a política e disse que continuaria a apoiar as devoluções, apesar da decisão judicial.
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