JOHANNESBURG 22 nov. (Do enviado especial da EUROPA PRESS Daniel Blanco) -
O ministro das Relações Exteriores, União Europeia e Cooperação, José Manuel Albares, deixou claro que a guerra de agressão lançada pela Rússia contra a Ucrânia não pode ter um "prêmio" diante das iminentes negociações baseadas no plano elaborado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Falando à imprensa de Joanesburgo, onde participa com a delegação espanhola na cúpula dos líderes do G20, ele insistiu que a paz que sairá dessas negociações deve ser "justa e duradoura" e não "um parêntese entre duas guerras" e que o acordo deve respeitar a soberania da Ucrânia, já que o plano de Washington propõe ceder território a Moscou.
"Não podemos permitir que uma guerra de agressão seja recompensada", disse ele, enfatizando que, nessas horas "decisivas", os europeus estão unidos e apoiam o presidente ucraniano Volodomir Zelenski.
Nesse sentido, ele enfatizou que qualquer decisão sobre o futuro da Ucrânia deve ter esse país "no centro de qualquer decisão" e também a Europa, porque qualquer decisão afeta a segurança de todo o continente.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático