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MADRID 28 nov. (EUROPA PRESS) -
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) anunciou nesta quinta-feira um novo envio de pessoal para avaliar a segurança das instalações da usina nuclear de Chernobyl, no norte da Ucrânia, ao mesmo tempo em que advertiu sobre a atividade militar "muito próxima" à de Zaporiyia, no leste do país.
"A AIEA enviou pessoal adicional para a usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, esta semana, para realizar uma avaliação de segurança abrangente do Novo Confinamento Seguro (NSC), que foi danificado após o ataque de drones em fevereiro passado", disse a agência em um comunicado, referindo-se ao sarcófago protetor construído em torno do reator da usina que foi objeto do desastre nuclear de 1986.
A agência disse que "embora o ataque de drones em fevereiro não tenha resultado em nenhuma liberação de material radioativo, ele causou danos estruturais significativos, afetando a função de confinamento projetada do NSC e sua vida útil prevista".
Ao mesmo tempo, a agência disse que sua equipe na usina de Zaporiyia "relatou ter ouvido atividades militares diariamente, muitas vezes muito perto da usina". "Em alguns dias, a equipe relatou ter ouvido explosões e tiros cerca de 20 vezes, às vezes até mais", alertou.
Por outro lado, ele disse que nas três usinas nucleares em operação na Ucrânia, em Khmelnitsky, Rivne e no sul da Ucrânia, "a produção de eletricidade foi amplamente normalizada após os ataques militares da semana passada à rede elétrica", com quase todas as unidades "em plena capacidade".
No entanto, a AIEA relatou "ataques contínuos à rede elétrica ucraniana", uma situação em resposta à qual enviará uma equipe para avaliar os danos a "várias subestações críticas".
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