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O acusado não será preso após um acordo judicial e ficará em liberdade condicional por dois anos.
MADRID, 28 dez. (EUROPA PRESS) -
Um tribunal ucraniano condenou uma adolescente a cinco anos de prisão por "entregar ilegalmente" à Rússia informações sobre instalações militares no país em troca do pagamento de recompensas, em meio à invasão do país, desencadeada em fevereiro de 2022 por ordem do presidente russo Vladimir Putin.
O tribunal, localizado no oblast de Khmelnitsky, disse que a mulher condenada é uma aluna não identificada do 11º ano (16-17 anos) que supostamente forneceu as informações a um oficial da inteligência russa em troca do pagamento de várias quantias em dinheiro.
O veredicto destacou que a ré "é culpada de cometer um crime de acordo com o Código Penal da Ucrânia e está condenada a cinco anos de prisão", embora ela não seja condenada à prisão depois de chegar a um acordo com o Ministério Público e seja liberada em liberdade condicional por dois anos.
O tribunal determinou que, durante esse período, ela terá de comparecer regularmente perante as autoridades, notificar qualquer mudança em seu local de residência, estudo ou trabalho, não viajar para o exterior sem permissão das autoridades e cumprir todas as tarefas estabelecidas pelo oficial de liberdade condicional.
A adolescente supostamente manteve contato com um oficial russo via Telegram, que lhe pediu para fazer gravações da sede da Academia Nacional da Guarda de Fronteira da Ucrânia, de uma instalação militar em Khmelnitsky e de uma estação de trem por onde passava carga militar, entre outros locais.
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