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MADRID 16 dez. (EUROPA PRESS) -
Um total de 28 pessoas foram presas na segunda-feira como parte de uma operação no estado mexicano de Michoacán, no centro-oeste do país, anunciaram as autoridades, elevando para 241 o número de pessoas presas em pouco mais de um mês desde que o prefeito de Uruapan foi assassinado.
O Gabinete de Segurança também anunciou em um comunicado a apreensão de sete armas de fogo, mais de 400 cartuchos, 27 carregadores, 18 dispositivos explosivos e cerca de 20 veículos.
Na mesma nota, a organização disse que essas incursões, que ocorreram nos municípios de Nuevo San Juan Parangaricutiro, Villa Madero, Apatzingán, Buenavista, Tomatlán e Zitácuaro, "têm o objetivo de proporcionar segurança e confiança aos habitantes, trabalhadores e proprietários de estabelecimentos".
O chamado Plano Michoacán pela Paz e Justiça foi lançado em 10 de novembro do ano passado após o assassinato, dias antes, do prefeito de Uruapan, Carlos Manzo, que foi executado em uma praça pública da cidade. Desde então, as autoridades mexicanas prenderam 241 pessoas, uma média de quase sete prisões por dia.
A morte de Manzo abalou a vida política mexicana, pois a oposição lembra que o prefeito havia solicitado proteção adicional às autoridades federais, proteção essa que nunca chegou, apesar das ameaças recorrentes de organizações criminosas, em especial do Cartel de Jalisco - Nova Geração (CJNG).
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