Publicado 06/07/2025 05:32

O 14º Fórum das Regiões Autônomas aborda o estado da gestão regional, afetado pela "tensão" política na Espanha

Archivo - Arquivo - O Presidente do Governo, Pedro Sánchez (2d), e o Presidente do Governo Regional da Andaluzia, Juanma Moreno (2i), durante a cerimônia de entrega das chaves de moradias de aluguel acessível. Em 17 de março de 2025, em Sevilha, Andaluzia
Francisco J. Olmo - Europa Press - Archivo

O Centro de Estudos Políticos e Constitucionais será o anfitrião da apresentação do Relatório das Comunidades Autônomas 2024 nesta terça-feira.

MADRID, 6 jul. (EUROPA PRESS) -

O Centro de Estudos Políticos de Madri sediará o 14º Fórum de Autonomias na terça-feira, 8 de julho, onde será apresentado o Relatório Comunidades Autônomas 2024 sobre o estado da gestão autônoma de competências e serviços, marcado negativamente pelo panorama de "tensão" e "agressividade" na política espanhola.

O documento, elaborado pelos professores Javier García Roca, da Universidade Complutense de Madri (UCM), Ana Carmena Contreras, da Universidade de Sevilha (US) e Eduard Roig Molés, da Universidade de Barcelona (UB), reflete a tensão entre as instituições estatais e autônomas como um obstáculo à cooperação entre as administrações.

Na opinião dos acadêmicos, a dinâmica da concorrência entre as partes "está ocupando todo o espaço público" e está impossibilitando "qualquer abordagem institucional ou busca de acordos substantivos".

"O resultado é um cenário no qual a ação governamental está subordinada a cálculos eleitorais e ao confronto partidário, como demonstrado em 2024 em áreas sensíveis como gestão de emergências, financiamento territorial e recepção de menores migrantes", acrescentam.

Apesar do contexto atual, os professores argumentam que, até o momento, os investimentos conjuntos ou as prioridades de infraestrutura não foram afetados, em parte porque são tratados bilateralmente.

Enquanto isso, fóruns multilaterais como a Conferência de Presidentes ou o Congresso de Política Fiscal e Financeira (CPFF) "não conseguem superar o bloqueio de qualquer iniciativa ou reforma que possa despertar a atenção do público", mas aprovam "soluções emergenciais marcadas por críticas políticas ferozes".

Os acadêmicos consideram a aprovação da Lei de Anistia como o "ponto alto" e paradigmático da tensão política, que, em sua opinião, afetou o desenvolvimento normal da atividade do Congresso e do Tribunal Constitucional e minou a credibilidade institucional.

Por outro lado, como "garantia" do funcionamento institucional, eles propõem dar continuidade e estabilidade a "aspectos da gestão cotidiana", que estão "mais distantes" do debate político.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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