Publicado 09/05/2025 09:14

112 trabalhadores denunciam "deficiências" no programa para lidar com ligações de "duas semanas antes" do danah

Archivo - Arquivo - Imagem de arquivo do logotipo do número de telefone de emergência 112 da região de Valência.
GVA - Archivo

VALÈNCIA 9 maio (EUROPA PRESS) -

Os trabalhadores do telefone de emergência 112 da Comunitat Valenciana denunciaram "deficiências" no programa que atende as chamadas, o sistema CoordCom, que começaram "duas semanas antes" da dana de 29 de outubro, depois de uma atualização do mesmo, e advertiram que, até hoje, "continuam sem ser resolvidas" enquanto "cada vez aparecem novas", uma situação da qual, como asseguraram, "os responsáveis estão cientes".

Em uma carta enviada à Compromís, divulgada pelo jornal Levante-EMV e à qual a Europa Press teve acesso, os trabalhadores afirmam que esses problemas "não apenas dificultam" seu "trabalho diário no atendimento de chamadas", mas também "prejudicam o cumprimento das exigências da empresa em termos de número de chamadas e tempo de atendimento".

Entre os incidentes com os quais eles têm que "lidar diariamente", eles citam "sérios problemas com o sistema de áudio para chamadas, especialmente em dias de grande movimento, como a dana de 29 de outubro ou o apagão de 28 de abril". Nesses casos, eles argumentam que "não conseguiam ouvir a pessoa que estava ligando e não havia possibilidade de retornar a ligação para saber qual era a emergência", mas também "ligações em que conseguíamos ouvir, mas eles não conseguiam nos ouvir" ou casos de "áudio de baixa e má qualidade que dificultavam muito a compreensão da emergência que estava ocorrendo".

Eles também alegam que o mapa com o qual trabalham funciona "mais lentamente, às vezes é bloqueado e fecha durante uma chamada sem nos permitir posicionar a emergência, tendo que esperar que ele reabra, impedindo-nos assim de mostrar às diferentes agências onde a pessoa que precisa de ajuda está localizada". E falam de casos de chamadas "que, por padrão, o sistema detecta como falha, não conseguem responder e, em muitos deles, não há possibilidade de retornar a chamada".

Também destacam que têm "um chat para se comunicar com as agências no qual, em um determinado momento, deixamos de ver de 2 a 3 palavras que escrevemos, sem a possibilidade de corrigi-las depois de enviadas, o que faz com que se perca mais tempo verificando se escrevemos tudo corretamente".

CERCA DE 20 PESSOAS PERDERAM SEUS EMPREGOS DEVIDO À ANSIEDADE E À DEPRESSÃO.

Por outro lado, os 112 trabalhadores afirmam que formam "uma equipe de 128 operadores, dos quais 16 atuam como coordenadores em determinados dias", mas alertam que, desses 128, "há atualmente 20 em licença médica, a maioria deles por motivos de ansiedade e/ou depressão". Além disso, dos "29 coordenadores que exercem essa função em todos os turnos, três deles estão atualmente em licença médica".

Também destacam que, do total de coordenadores, "alguns trabalhadores desempenham a função de supervisão em determinados turnos", e especificam que desse mesmo número de supervisão "há apenas sete funcionários permanentes". Nesse contexto, eles alertam que "há um número crescente de funcionários que querem deixar seus empregos por outras oportunidades de trabalho devido à situação que estamos enfrentando". E mencionam casos de pessoas "que estão lá há anos e decidiram mudar de emprego".

Para os funcionários, é "muito difícil substituir a função de toda a equipe, pois o treinamento é de quase dois meses, não remunerado, e algumas pessoas, quando começam a trabalhar sem o apoio da equipe de treinamento, decidem sair, por causa do estresse, da pressão e da carga emocional".

FALTA DE APOIO PSICOLÓGICO E "PRESSÃO CONSTANTE".

Paralelamente, os trabalhadores do 112 denunciam a "ausência de apoio psicológico" para as funções que assumem, ao mesmo tempo em que mantêm "pressão constante" sobre eles pelo número de chamadas que atendem, bem como "pelo tempo que leva para gerenciar a emergência, desde o momento em que atendemos a chamada até o momento em que alertamos as diferentes agências".

Eles também alegam que não conseguem "se desconectar do trabalho, pois nos dias de folga recebem chamadas para mudar de turno e ir trabalhar no mesmo dia, ou para fazer horas extras". "Há uma certa pressão em ter que justificar por que não se faz hora extra ou dizer não a uma mudança, já que na empresa é considerado um perfil pior para se qualificar para melhorias ou para ser funcionário permanente se você não atender a essas solicitações", dizem.

DEFICIÊNCIAS EM TELEMARKETING E MÓVEIS

Por outro lado, eles consideram que o acordo de telemarketing ao qual estão vinculados "não tem nada a ver com as funções e responsabilidades" que assumem "diariamente". E ressaltam que, de acordo com o sistema de remuneração, "cada turno de férias trabalhado é compensado com outro dia de folga, e o mesmo acontece a cada oito noites trabalhadas".

Da mesma forma, os trabalhadores da telefonia de emergência denunciam "deficiências no mobiliário" e que os computadores têm "teclados com as letras apagadas, falta de mouses ergonômicos e até cadeiras que nenhum colega quer porque o encosto está quebrado ou o ajuste de altura não funciona". Além disso, eles alegam que, como os sistemas "funcionam 24 horas por dia, 7 dias por semana e muito raramente são desligados/reiniciados, em alguns momentos temos que reiniciá-los devido a falhas no programa".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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