Publicado 08/06/2025 07:52

Tebas: "A pessoa que se gabou de que iria me 'aniquilar' terá de ficar esperando".

Javier Tebas, Presidente da LaLiga, durante a Convenção Esportiva ISDE 2025 celebrada no Centro Cultural Galileo em 06 de junho de 2025 em Madri, Espanha.
Oscar J. Barroso / AFP7 / Europa Press

MADRID 8 jun. (EUROPA PRESS) -

O presidente da LaLiga, Javier Tebas, assegurou que "não" ficará "de braços cruzados" diante do "assédio" que vem sofrendo nas últimas semanas, depois que o Tribunal Administrativo do Esporte (TAD) apresentou uma queixa contra ele pela segunda vez pelo Real Madrid, por meio do Conselho Superior de Esportes (CSD), e afirmou que "a pessoa que presumiu" que ele iria "aniquilá-lo" com essas resoluções "terá que continuar esperando".

"Revisei a última resolução do TAD que anula - novamente - a reclamação do Real Madrid que o Secretário de Estado de Esportes, José Manuel Rodríguez Uribes, apresentou como um "pedido fundamentado". O CAS revela como, ao ler a 5ª Base Legal da decisão da Corte Provincial de Madri, a farsa é desmontada. O CAS ressalta que, em primeiro lugar, "as ações do Sr. Tebas Medrano nunca são descritas como arbitrárias" e, em segundo lugar, destaca, com um "NÃO É VERDADE" maiúsculo, que o Tribunal declarou "a natureza clara, notória e óbvia da inexistência de um conflito de interesses no Real Madrid". Onde está, então, o "motivo" da suposta petição? Em lugar nenhum", escreveu Tebas em sua conta oficial na rede social X.

Além disso, o dirigente da LaLiga lembrou que, alguns dias antes, o TAD "já havia apresentado outro processo disciplinar" contra ele. "O modus operandi foi o mesmo: Uribes, "razoavelmente", envia ao CAS um registro mutilado da Assembleia Geral da LaLiga. Nem o CSD nem o Real Madrid tiveram a decência de anexar a ata completa, um documento ao qual ambos tinham fácil acesso, como fizeram em outras ocasiões ao solicitá-lo à LaLiga. Quando entreguei ao CAS a ata completa, o castelo de cartas desmoronou: os fatos "comprovados" não existiam. Negligência, imperícia ou simples má-fé? Cabe ao leitor escolher", disse ele.

"A grande questão: se o registro completo estava disponível para ambos, por que ocultá-lo? Porque sem ele a narrativa parecia crível; com ele, ela se desfaz. É tão simples quanto isso. Em resumo: omissões deliberadas; leituras tendenciosas de decisões; a tentativa de instrumentalizar o CAS como um aríete da mídia. A conclusão é óbvia: quando se faz política com o selo oficial, o jornal aceita qualquer bobagem... até que alguém o leia", acrescentou.

Tebas também lamentou o "dano à reputação" e o "dano pessoal e familiar" que essas alegações estão lhe causando. "A pessoa que, entre refeições, bate-papos e conversas particulares, se gabava de ter "tudo amarrado" e que essas resoluções iriam me 'aniquilar', terá que continuar esperando. Enquanto os clubes apoiarem minha gestão, continuarei a defender seus interesses e a limpeza de nossas competições. O barulho do corredor não vence, os fatos vencem. No momento, a única coisa que se conseguiu foi gerar danos à reputação (uma parte óbvia da estratégia); e desgaste pessoal e familiar, também contemplado no mesmo manual de assédio", disse ele.

"Não posso e não devo ficar de braços cruzados. Vale lembrar as ações judiciais impetradas; as constantes 'ameaças'; as resoluções tendenciosas e descabidas; e as solicitações que, curiosamente, são feitas primeiro à LaLiga e depois repetidas perante o CSD. O assédio provavelmente continuará, mas cada um por si. De minha parte, continuarei navegando com a certeza de que a verdade - e o apoio da maioria dos clubes - supera qualquer campanha de difamação", concluiu.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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