Europa Press/Contacto/David Canales
"Para estarmos onde estamos há 14 anos, precisamos ter vencido na estrada em algum momento".
MADRID, 8 dez. (EUROPA PRESS) -
O técnico do Atlético de Madri, Diego Pablo Simeone, não está preocupado com o desempenho da equipe fora de casa após as derrotas para Barcelona e Bilbao, dizendo que se o time está onde está "há 14 anos" é porque terá "vencido algum tempo fora", e espera que a equipe possa recuperar a "contundência" longe do Metropolitano na terça-feira contra o PSV Eindhoven, na sexta rodada da fase de classificação da Liga dos Campeões.
"Precisamos ter essa força que sempre nos deixa mais perto de retomar os jogos. Acho que essa determinação é fundamental quando você joga fora de casa. Amanhã teremos um adversário difícil, um time que joga muito bem, muito corajoso, com muita alternativa de jogo por todos os lados e que já mostrou com Napoli e Liverpool do que é capaz", disse ele em entrevista coletiva.
Nesse sentido, ele enfatizou que "tudo acontece" com essa força. "A equipe está fazendo bons jogos. Com o Betis, tivemos a sorte de começar a vencer rapidamente. Com o Getafe, no primeiro tempo, tivemos situações em que poderíamos ter vencido o jogo, não entramos no caminho certo, ficou complicado, chegamos aos 80 minutos apertados e tivemos a sorte de que um gol contra nos favoreceu. Fora de casa é preciso começar forte, porque os times da casa são mais fortes", disse ele.
Ele também justificou o seu trabalho e o da sua equipe técnica ao longo dos anos. "Se eu for analisar os resultados, eles não foram tão positivos quanto gostaríamos. Se eu analisar os jogos que fizemos fora de casa, desde o Espanyol, fizemos algumas coisas muito boas em muitos jogos fora de casa que não conseguimos vencer porque não fomos convincentes ou porque nossos adversários foram tão convincentes quanto nós. É claro que estar na posição em que estivemos nos últimos 14 anos significa que vencemos alguns jogos fora de casa. Mas esperamos continuar a mostrar o caminho, que é o dia a dia e a paciência", disse ele.
O técnico argentino enfatizou que eles devem "continuar na mesma linha" em que estão. "A equipe está competindo bem. Para mim, em Barcelona e Bilbao competimos bem, não vencemos porque o jogo tem essas situações, às vezes você ganha e às vezes perde; quando você perde, tem que parabenizar o adversário, aceitar que poderia ter sido melhor em algumas partes do jogo e se concentrar no que está por vir", disse.
"Os jogadores estão acostumados a jogar com tanta frequência. Eles têm uma inércia melhor quando é a vez deles de vencer. O Athletic vinha de duas derrotas seguidas, tinha perdido para o Madrid e, de repente, o gol veio no último minuto; tínhamos o gol da vitória com Sorloth e eles venceram. O futebol tem essas coisas, muda o tempo todo no jogo. Há duas maneiras de trabalhar: fazer as coisas bem e fazer as coisas mal. Fazendo as coisas bem, ninguém garante que você vai ganhar; fazendo as coisas mal, é quase certo que você vai perder", continuou.
Por outro lado, "Cholo" previu um "jogo difícil" contra um adversário "valente" na terça-feira. "Eles jogam muito bem, com muitas variações ofensivas e com um técnico que sempre teve equipes ofensivas, com velocidade, com muita posse de bola, com muito jogo vertical? É esse o jogo que vamos encontrar amanhã", sublinhou.
"O treinador deles, conhecendo-o de períodos anteriores em outras equipes, suas características são ofensivas, com muita posse de bola, muito ataque, muita gente mudando de posição para distrair o posicionamento do adversário. Ele faz isso muito bem, por isso tem tido os resultados que tem tido. Na liga, ele está indo muito bem, está tendo uma temporada magnífica, acho que não perde desde setembro", disse, antes de responder às palavras do técnico Peter Bosz, que afirmou que Simeone e ele são polos opostos. "Os poloneses têm de existir, porque senão estaríamos todos vivendo no mesmo lugar", disse ele.
Em outra nota, Simeone destacou que Marc Pubill "está trabalhando muito bem". "Trabalhamos bastante individualmente com ele por causa da possibilidade que eu imaginava que poderia acontecer, seja como zagueiro ou como goleiro, conforme trabalhamos. Quando chegou sua vez, ele respondeu muito bem, com coisas para melhorar, é claro. Espero que ele continue a crescer, porque é um garoto que tem o entusiasmo de ajudar a equipe onde quer que jogue", disse ele.
Por fim, ele valorizou o papel de Koke Resurrección. "Com Koke, conversamos regularmente quando ele joga e quando não joga; ele entende os momentos em que é sua vez de jogar e os momentos em que não é sua vez de jogar. Ele sabe o que eu quero dele, está pronto para nos dar 60, 30 minutos, o que a equipe precisar, não o que o técnico precisar. Ele é um jogador muito importante para nós em termos de dar ao time o que ele precisa quando ele precisa", concluiu.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático