Publicado 05/12/2025 07:54

Sánchez anuncia a criação do Comitê Executivo do Esporte Espanhol, composto por CSD, COE e CPE

O Presidente do Governo, Pedro Sánchez, durante a apresentação do projeto do Modelo Esportivo Espanhol, na sede do Comitê Olímpico Espanhol (COE), em 5 de dezembro de 2025, em Madri (Espanha). O documento, elaborado em colaboração com o governo espanhol e
Eduardo Parra - Europa Press

O presidente do governo preside a apresentação de um novo modelo de esporte espanhol para "brilhar" também no futuro

Alejandro Blanco: "Temos que deixar para trás estruturas que vêm de outras épocas".

MADRID, 5 dez. (EUROPA PRESS) -

O presidente do governo, Pedro Sánchez, anunciou nesta sexta-feira a criação do Comitê Executivo do Esporte Espanhol, que será composto pelo Conselho Superior de Esportes (CSD), pelo Comitê Olímpico Espanhol (COE) e pelo Comitê Paraolímpico Espanhol (CPE), e que estabelecerá as linhas estratégicas para que "o esporte espanhol, que hoje brilha como nunca, também o faça no futuro".

"No basquete, uma jogada funciona bem quando toda a equipe se move de forma coordenada. Essa é a essência deste evento. Queremos que o esporte espanhol jogue seu melhor jogo nos próximos anos. Queremos que o esporte espanhol, que hoje brilha como nunca, também o faça no futuro", disse o Presidente do Executivo na apresentação do Projeto Modelo Esportivo na sede do COE.

Além de Pedro Sánchez, participaram do evento a Ministra da Educação, Formação Profissional e Esporte, Pilar Alegría; o presidente do Conselho Superior de Esportes (CSD), José Manuel Rodríguez Uribes; o presidente do Comitê Olímpico Espanhol (COE), Alejandro Blanco; e o diretor geral do Comitê Paraolímpico Espanhol (CPE), Francisco Botía, entre outras autoridades.

Sánchez enfatizou que os resultados do esporte espanhol "estão à vista de todos". "A Espanha está vivendo um de seus melhores momentos no mundo do esporte. Quarenta por cento das notícias sobre a Espanha na imprensa internacional fazem alusão ao esporte, que é um dos melhores cartões de visita do país e uma fonte de riqueza", disse ele.

Nesse sentido, Sánchez se comprometeu a cumprir o mandato de "modernizar" e "adaptar" as estruturas esportivas de que o esporte espanhol precisa, de acordo com as conclusões do relatório elaborado para promover o novo modelo, e anunciou a criação do Comitê Executivo do Esporte Espanhol, formado pelo CSD, COE e CPE.

O novo comitê terá a tarefa, entre outras, de planejar e direcionar as linhas estratégicas e estará a serviço das federações esportivas para executar políticas esportivas nacionais "a curto e médio prazo".

"Colocamos o esporte acima de tudo para trabalharmos juntos. O esporte olímpico e o paraolímpico andam de mãos dadas, não existe esporte A e esporte B. Podemos dizer que o esporte espanhol é inclusivo. Podemos dizer que o esporte espanhol é inclusivo e moderno", disse ele.

Sánchez também comemorou a mudança de tendência no esporte espanhol e lembrou que nos Jogos Olímpicos de Montreal em 1976, dois anos antes do nascimento da Constituição Espanhola, a Espanha tinha 69 atletas, e um em cada dez deles era mulher.

"E em Paris fomos com 382 atletas, e mais da metade deles eram mulheres. Essa é a Espanha que somos, um país que também está comprometido com as mulheres no esporte. O verdadeiro pódio é que estamos em um momento em que podemos dizer com orgulho que o esporte espanhol é inclusivo, igualitário e solidário", disse ela.

BLANCO: "O NOVO MODELO ATENDE A UM DESEJO ANTIGO".

Por sua vez, o presidente do COE, Alejandro Blanco, confessou que a apresentação desse novo modelo "atende a um dos desejos mais antigos" desde que ele assumiu a presidência da organização em 2005 e agradeceu a Pedro Sánchez pelo fato de, sob sua presidência, o esporte espanhol ter tido o "maior apoio" e os "melhores orçamentos" de sua história.

Alejandro Blanco enfatizou que a realidade do esporte mudou e que o modelo não foi adaptado a essa metamorfose. "Temos que deixar para trás estruturas que vêm de outras épocas. A modernização da gestão esportiva tornou-se um requisito essencial", disse ele.

O dirigente também defendeu um programa de ajuda aos clubes e, entre outras medidas, uma "nova relação" com as federações internacionais, onde há 116 representantes espanhóis e 60 em federações europeias.

Por outro lado, o diretor geral da CPE, Francisco Botía, explicou que, no Plano Estratégico da organização até 2030, o alto desempenho ocupa um eixo central como motor de transformação da sociedade e defendeu a necessidade de realizar políticas alinhadas com o ministério.

"Para que o sistema funcione, deve haver estruturas estáveis para o planejamento compartilhado e para que as principais decisões incorporem o SPC. O documento é uma grande oportunidade para alcançar esse alinhamento", enfatizou.

UM NOVO MODELO ABRANGENTE

O magistrado Alberto Palomar foi o encarregado de explicar a ideia desse novo plano para o esporte espanhol, que partiu da "certeza" de que não se estava trabalhando em um modelo integral que tratasse dos aspectos setoriais e do papel das diferentes Administrações Públicas, bem como do fato de que se detectou a necessidade de que a base e a elite do esporte precisassem de uma "estrutura moderna e diferenciada" e longe de "abordagens históricas".

O novo modelo foi desenvolvido após diálogo com federações esportivas, ligas nacionais e administrações públicas, entre outros agentes, e concluiu que deve haver maior participação da sociedade, mais colaboração entre as administrações e um aumento no "entrelaçamento" administrativo do setor privado.

A conclusão é que, no mínimo, deve ser feita uma reformulação do marco legal para completar a atual Lei do Esporte e uma política orçamentária plurianual para atender ao planejamento esportivo e aos próximos ciclos olímpicos, como os Jogos de Los Angeles 2028.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

Contador

Contenido patrocinado