O Barça está nas quartas de final com a exibição voltada para o céu
Dois gols do "pichichi" Raphinha e um gênio de Lamine confirmam a superioridade "culer" contra o Benfica
BARCELONA, 11 mar. (EUROPA PRESS) -
O FC Barcelona venceu o Benfica por 3 a 1 no Estádio Olímpico Lluís Companys nesta terça-feira, na segunda partida das oitavas de final da Liga dos Campeões, para compensar a desvantagem de 1 a 0 no jogo de ida e garantir sua vaga nas quartas de final com uma homenagem ao falecido médico do time principal, Carles Miñarro, em uma tarde em que Pedri, Lamine Yamal e o artilheiro Raphinha voltaram a brilhar.
Uma passagem para as quartas de final e uma dedicatória ao céu. Trabalho feito e mais do que feito. O Barça provou ser uma equipe em busca de uma vitória para dedicar ao "Doc" e completou uma grande partida com duas partes muito diferentes; uma cheia de chances e gols e a outra, com o 3-1 e o empate na bagagem, cheia de controle e evitando qualquer possível susto em uma noite em que tudo pedia para sair pela boca para a equipe de Hansi Flick.
O Benfica saiu para pressionar no alto do campo, com uma pressão que chegava até a área blaugrana, mas o Barça também queria ir atrás do adversário e teve as melhores chances no primeiro terço do jogo, como um chute de Lamine Yamal após um passe cirúrgico de Pedri ou uma finalização fraca de Robert Lewandowski. E a terceira vez foi o charme.
Uma grande jogada de Lamine Yamal pela direita, na qual ele quebrou a cintura de um Florentino que foi ao chão, com a subsequente corrida do ala, terminou em um inesperado, mas belo, passe para um Raphinha que estava esperando a assistência e acertou a bola de primeira para abrir o placar. Muitos respiraram aliviados, embora sem uma faísca não haja emoção.
E o Benfica não precisou de um minuto, apenas um minuto, para empatar o jogo novamente e adicionar um pouco de emoção, mesmo que fosse apenas por alguns minutos. O gol veio de um lance de bola parada, de um escanteio próximo à trave, com Nicolás Otamendi sem marcação finalizando a cobrança de falta. E Wojciech Szczesny, na linha do gol, tocou na bola, mas não conseguiu evitar o gol de empate.
O jogo afrouxou um pouco, com o Barça sempre mantendo a posse de bola e procurando ser direto quando abria espaço. E o Benfica se contentou em esperar por outro escanteio ou outro contra-ataque. Até que chegou a mágica de Rocafonda. Porque Lamine Yamal está cansado de ouvir que não faz gols há muito tempo, porque está claro que ele é a marca registrada do presente e do futuro do Barça.
Por todos esses motivos, e porque a qualidade escorre por todos os poros de seu corpo, Lamine Yamal marcou um gol para fazer 2 a 1 e mudar a partida e o empate. Ele defendeu fielmente um lançamento contra a corrente do jogo, ficou de frente para o gol e venceu Tomás Araújo antes de dar um chute longo, preciso e habilidoso que passou rente à trave de um incrédulo Trubin. O ucraniano não conseguiu se recuperar nem evitar o gol de Lamine Yamal.
Embora a torcida do Benfica, numerosa e barulhenta, tenha decidido simular um "inferno vermelho" em Montjuïc com vários sinalizadores, o Barça recuperou a bola e o ritmo, deixando os portugueses sem chances. Além disso, fez isso com bravura e, em uma pressão alta, Dani Olmo recuperou uma bola e viu Robert Lewandowski sozinho, que, apesar de forte, chutou no centro e a chance foi desviada, da melhor forma possível, por Trubin.
Uma grande chance para o atacante polonês, que não conseguiu fazer mais nada antes do intervalo. Felizmente para o Barça, Raphinha mostrou o caminho para o ataque e, quase na jogada seguinte, chutou novamente em direção ao gol e marcou. Foi o décimo primeiro gol de Raphinha na Liga dos Campeões, fortalecendo sua candidatura a artilheiro da competição.
O brasileiro fez 3 a 1, mas a assinatura foi feita por Alejandro Balde, que fez uma longa e inalcançável corrida, confirmando um ótimo primeiro tempo. Assim como o do Barça, em geral, com aquele 3-1 (4-1 no agregado) a 45 minutos do fim. Com tudo pronto para vencer e dedicar a vitória e o passe ao recém-falecido médico do time principal.
Após o intervalo, o Benfica não conseguiu mudar as coisas. Um gol rápido teria aberto o caminho, mas o Barça saiu esperto e com uma premissa clara: ter a bola. E, depois de evitar o susto inicial, foi o Barça que teve as chances mais claras de confirmar sua vaga nas quartas de final. Talvez a mais clara tenha sido um contra-ataque liderado por De Jong, que o próprio holandês não conseguiu finalizar, mergulhando no chão para receber o cruzamento de Lamine.
Pouco mais se viu no gramado de Montjuïc, que teve um bom início de noite, às 18h45. O Barça fez um jogo em que nada foi o protagonista. Com uma chance ocasional, mas sem perder ou abrir mão do controle para um time do Benfica que desistiu no início do jogo. Para marcar um gol é preciso criar, e para criar é preciso dominar a bola, e esse foi um jogo cem por cento blaugrana. Vitória, dedicação e uma passagem para as quartas de final da Liga dos Campeões. Por "Doc" Carles Miñarro.
DADOS TÉCNICOS.
--RESULTADO: FC BARCELONA, 3 - BENFICA, 1 (3-1, no intervalo).
--EQUIPES.
FC BARCELONA: Szczesny; Koundé, Ronald Araujo, Iñigo Martínez (Eric Garcia, min.87), Balde; De Jong (Casadó, min.81), Pedri; Lamine Yamal (Fermín, min.81), Olmo (Gavi, min.70), Raphinha; e Lewandowski (Ferran Torres, min.70).
BENFICA: Trubin; Tomás Araújo (Rego, min. 84), António Silva, Otamendi, Dahl; Aursnes, Florentino (Barreiro, min. 70), Kökçü (Belotti, min. 70); Aktürkoglu (Renato Sanches, min. 56), Pavlidis e Schjelderup (Amdouni, min. 56).
--GOLS.
1-0. Min.11, Raphinha.
1-1. Min.13, Otamendi.
2-1. Min. 27, Lamine Yamal.
3-1. Min. 42, Raphinha.
--Referência: François Letexier (FRA). Cartões amarelos para António Silva (min.48), do Benfica.
--ESTÁDIO: Estadi Olímpic Lluís Companys, 47.111 espectadores.
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