Um Pina dourado dá ao Barça sua décima primeira Copa
O espanhol, de gol em gol, dá ao Barça o último título contra um combativo Atlético de Madri
HUESCA, 7 jun. (Do correspondente especial da EUROPA PRESS, Ferran Tuñón) -
O Barça Femení manteve o título da Copa de la Reina depois de vencer o Atlético de Madri (2 a 0) na final disputada no El Alcoraz, em Huesca, no sábado, em uma partida dominada pelas blaugranas e sentenciada por uma Claudia Pina que está em estado de graça e que marcou dois gols importantes para derrotar um Atlético combativo que não pôde evitar a décima primeira Copa blaugrana e o triplo nacional para os jogadores de Pere Romeu.
Um chute de Salma Paralluelo na trave e uma chance de Luany para as vermelhas e brancas poderiam ter feito a diferença em um tempo final elétrico e cheio de oportunidades. Mas foram os dois gols de Claudia Pina, aos 24 e 74 minutos, que deram o título às "culers" para fechar a temporada da melhor maneira, sendo campeãs da Liga F, da Supercopa da Espanha e desta Copa de la Reina e com a pena da final da "Champions" em Lisboa.
O Atlético de Madrid chegou a essa final como favorito, com mais tempo de preparação e menos desgaste físico. E queria voltar a conquistar um título que levantou em 2023, quando o Barça foi eliminado em uma goleada de 9 a 0 sobre o Osasuna. Mas, no duelo direto, o Atlético tentou, teve chances e poderia ter saído de cabeça erguida, mas o Barça levou o título. E merecidamente. Com uma Claudia Pina de ouro.
Porque a décima primeira Copa de la Reina do Barça Femení leva a assinatura dela. E que assinatura foi essa, primeiro com um chute da entrada da área, na meia-lua, que entrou na base da trave (muito bem defendida) por Lola Gallardo. Depois, com um chute cruzado verdadeiramente soberbo. O Barça teve mais boas chances, foi mais forte em seu jogo e soube sofrer quando o Atlético pressionou para merecer a vitória.
O Barça começou com força, com um chute desviado de Patri Guijarro aos cinco minutos, e terminou ainda mais dominante com aquele chute final de Salma na trave que poderia ter aumentado o placar. No meio tempo, além desses dois gols, o Barça foi dominante com a bola e o Atlético de Madrid parecia estar feliz por estar perdendo por 1 a 0, sentado na defesa, esperando por uma faísca na forma de um gol para incendiar a final.
Mas talvez eles não estivessem contando com o fato de Claudia Pina estar em sua melhor forma. Aos 24 minutos do segundo tempo, a catalã marcou seu primeiro gol na Copa de la Reina, mas o 23º em todas as competições. A atacante de Montcada i Reixach, em boa forma tanto pelo Barça quanto pela seleção nacional, concluiu um belo passe para trás de Pajor (que estava irregular em sua finalização) com um chute bem colocado de primeira para abrir o placar.
O Atlético não chegou perto do gol de Cata Coll até os 31 minutos, mas com pouca sensação de perigo. Por outro lado, o Barça tentou e tentou, até que um gol anulado do Atlético mudou tudo. Aos 54 minutos, Gio cometeu falta em Cata Coll, que mesmo assim arriscou demais em uma bola perdida em sua área. Ela não foi rápida, ficou esperando e, no final, o goleiro foi para a bola e a perdeu, sob pressão do atacante vermelho e branco. Mas o árbitro Huerta de Aza considerou que o gol, um gol vazio, foi precedido por essa falta.
Aos 63 minutos, apenas nove minutos depois do gol anulado, o Atlético de Madri teve a melhor chance da partida com um chute forte de longa distância do atacante nigeriano Rasheedat Ajibade, que foi bem defendido por Cata Coll, que estava atento e foi fundamental para evitar o gol de empate. Depois da advertência dupla do Atlético, o Barça tentou aumentar a velocidade, apesar do calor intenso no El Alcoraz.
E com a capitã Alexia Putellas começando a puxar as cordas no ataque, uma jogada da "Reina" terminou com um passe para trás para Claudia Pina chegar perto de seu segundo gol no jogo e do segundo gol blaugrana, mas seu chute saiu por pouco do lado esquerdo do gol defendido por um Gallardo lotado.
O Atlético não desistia e desfrutava de seus melhores momentos. Prova disso, dessa fé em tentar empatar e forçar a prorrogação, pelo menos, foi o chute de longa distância que Gio, o melhor da equipe de Víctor Martín, tentou, o que obrigou Cata Coll a saltar e mandar o chute para escanteio. Além disso, Salma Paralluelo, do Barça, entrou no lugar de Graham Hansen e foi aplaudido de pé, pois é o ídolo local de muitos blaugranas de Aragão.
Normalmente, a atacante entra no lugar de Claudia Pina ou é titular no lugar da catalã. Dessa vez, a mudança foi para a norueguesa e, graças a Romeu, porque Pina marcou o 2 a 0, seu segundo gol, aos 74 minutos do segundo tempo, com um incrível e imparável voleio de pé direito, cruzado. Um grande gol, mais um, para uma Claudia Pina de ouro. Ela perdeu, no entanto, o hat-trick aos 83 minutos com um chute que parecia mais fácil. Ou gols ou nada. E com isso, o Barça venceu sua décima primeira Copa de la Reina em El Alcoraz.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS.
--RESULTADO: BARÇA FEMENÍ, 2 - ATLÉTICO DE MADRID, 0 (1 a 0, no intervalo).
--EQUIPES.
BARÇA FEMENÍ: Coll; Batlle (Jana Fernández, min.84), Paredes, Engen (Schertenleib, min.89), Brugts; Guijarro, Bonmatí, Putellas (Torrejón, min.89); Graham Hansen (Paralluelo, min.68), Pajor (Vicky López, min.84) e Pina.
ATLÉTICO DE MADRID: Gallardo; Moraza, Leal, Lloris, Medina (Otermín, min. 85); Fiamma, Xènia, Risa (Jensen, min. 85); Ajibade (Ana Vitória, min. 75), Gio (Sheila, min. 90) e Tatiana (Luany, min. 75).
--GOLS.
1-0. Min. 24, Claudia Pina.
2-0. Min. 74, Claudia Pina.
--REFERÊNCIA: Marta Huerta de Aza (C. Tinerfeño). Cartões amarelos para Pinto (min. 57) pelo Atlético de Madri.
--ESTÁDIO: El Alcoraz (Huesca).
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático