Publicado 11/12/2025 13:09

Rafael Louzán: "Somente atuando como uma equipe poderemos oferecer a imagem de um país de vanguarda na Copa do Mundo".

O Presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Rafael Louzán Abal (c), comparece à Comissão de Educação, Formação Profissional e Esporte, no Senado, em 11 de dezembro de 2025, em Madri (Espanha). Louzán comparece ao Senado para apresentar uma
Carlos Luján - Europa Press

MADRID 11 dez. (EUROPA PRESS) -

O presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Rafael Louzán, insistiu na "união de todos" para que a Copa do Mundo de 2030, que estão organizando junto com Portugal e Marrocos, seja "a melhor da história", e que "somente atuando como uma equipe" poderão oferecer "a imagem de um país líder", enquanto considerou que um ano após sua chegada ao cargo conseguiram garantir que "o futebol espanhol navegue com respeito e lealdade".

"Precisamos da união de todos para fazer desta a melhor Copa do Mundo da história, já que será o centenário. Vamos liderar essa Copa do Mundo", disse Louzán em sua apresentação nesta quinta-feira na Comissão de Educação, Formação Profissional e Esporte do Senado.

O dirigente detalhou os bons números econômicos esperados com essa Copa do Mundo, com "um impacto econômico no PIB da Espanha de cerca de 5.000 milhões de euros", uma estimativa de criação de "90.000 empregos, dos quais 56.000 serão empregos diretos" e a visita de "1,4 milhão de turistas que poderão gerar gastos de 3.700 milhões de euros". Por esse motivo, esse evento "é uma grande oportunidade, não apenas para as cidades-sede".

"A Copa do Mundo de 2030 será uma oportunidade única e irrepetível para demonstrar o caráter vencedor do nosso país. A Espanha será o centro do mundo em pouco mais de quatro anos e acredito que somente agindo como uma equipe, por meio do diálogo, da colaboração e do trabalho conjunto, ofereceremos a imagem de um país na vanguarda do planeta", alertou.

Nesse sentido, Louzán criticou um pouco a criação da Comissão Interministerial pelo governo para essa Copa do Mundo. "Fui chamado para ir e não me parece correto que haja uma Comissão Interministerial para discutir a Copa do Mundo de 2030 e que a RFEF faça parte dela apenas como uma voz, sem voto. Acho que já falei para o Secretário de Estado", enfatizou.

Ele também acredita que a LaLiga deveria estar nesse órgão "por muitas razões". "Ele também disse que não entendeu quando o CSD criou a Comissão de Supervisão, Normalização e Representação, presidida por Vicente del Bosque e em um momento de instabilidade na federação, quando Luis Rubiales tinha acabado de sair e Pedro Rocha estava no comando interinamente. "Não sabíamos para quê e com que objetivo", admitiu.

Além disso, outra reclamação foi que "apenas 7,5 milhões foram dados para a Copa do Mundo". "Parece que a ministra (Pilar Alegría) se comprometeu com 7,5 milhões todos os anos e apenas um ano, em 2023, e nenhuma quantia foi dada novamente para as melhorias da Copa do Mundo", disse ele.

Rafael Louzán também defendeu o fato de que a final da Copa do Mundo será realizada na Espanha. "Não seria compreendido se não fosse realizada em nosso país", disse ele. "Somos o país com o maior peso nesta Copa do Mundo, 55%, e, portanto, devemos ser os anfitriões da final, não tenho dúvidas sobre isso", disse ele.

Ele também enfatizou que, "curiosamente", desde a chegada de sua equipe, "a equipe feminina sênior provavelmente tem mais recursos do que a equipe masculina". "A dotação econômica ultrapassa os 18 milhões de euros somente para a seleção feminina. Não há tratamento absolutamente diferente, é igual e requintado", observou.

"CONSEGUIMOS GARANTIR QUE O FUTEBOL SEJA BASEADO NO RESPEITO E NA LEALDADE.

Por outro lado, prestes a completar um ano à frente da RFEF, o galego lembrou que assumiu o cargo "com a convicção pessoal de que a força do futebol não pode estar a serviço de interesses particulares ou pessoais".

"O futebol é uma força de ação que serve à nossa sociedade em nosso país e é um elemento que também serve como espinha dorsal da Espanha. Acredito que, em uma sociedade como a atual, provavelmente uma das coisas que mais une este país é justamente a seleção nacional", disse ele.

Louzán admitiu que "nos últimos anos houve muita briga e, acima de tudo, muita reclamação". "Não houve nenhum tipo de diálogo, o único caminho era o tribunal. Esse era um dos principais objetivos da minha presidência e fizemos a lição de casa, conseguimos garantir que o futebol se baseasse no respeito e na lealdade entre as instituições, contando com todos os jogadores de futebol e remando na mesma direção", disse ele.

"O futebol pertence a todos, é um bem compartilhado e um bem social. A federação, enquanto nossa equipe estiver à frente, não tem e não terá inimigos", continuou o presidente, que vê como "consequência direta de um ano de paz e diálogo, de lealdade institucional e fair play" o fato de ter sido gerada "confiança" entre os patrocinadores da organização.

"Outra consequência direta da paz institucional é que ela nos permitiu focar em nossa principal atividade como promotores do futebol na Espanha, que não é outra senão a atividade esportiva, e os resultados esportivos de nossas equipes nacionais estão aí", continuou Louzán, que enfatizou o equilíbrio igualitário de seu Conselho de Administração e que eles são "representados com voz e voto na FIFA e na UEFA" e que essa paz social tão mencionada também lhes permitiu estar "ao lado" dos mais desfavorecidos, como pode ser o caso do trágico dana de outubro de 2024.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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