MADRID, 9 nov. (EUROPA PRESS) -
O Real Madrid empatou sem gols com o Rayo Vallecano no domingo, em partida válida pela 12ª rodada do Campeonato Espanhol, em um jogo com mais força do que músculos e cujo resultado deu ao Villarreal CF e ao FC Barcelona a opção de aumentar a pressão na busca pela liderança da LaLiga EA Sports, que pertence aos madridistas.
No Estádio de Vallecas, os visitantes tiveram a primeira chance logo aos três minutos, quando Arda Güler chutou de fora da área com o pé esquerdo e o goleiro Augusto Batalla espalmou para fora. A resposta do Rayo demorou mais de um quarto de hora: Andrei Ratiu avançou pelo flanco direito e chutou no canto superior.
Thibaut Courtois estava bem posicionado em seu gol para defender o chute e, nos minutos seguintes, os erros do time da casa se acumularam. O próprio Ratiu já havia recebido um cartão amarelo, mas Álvaro García recebeu outro em uma ação evitável, depois de obstruir claramente um lançamento de Güler em uma área do campo onde havia pouco perigo.
Com esses fardos nas costas, o Rayo também viu Pedro Díaz machucar o joelho esquerdo, depois de duas chances claras de gol para o Real Madrid. A primeira foi um cruzamento de Kylian Mbappé do lado esquerdo, que foi cabeceado por Jude Bellingham e cabeceado por Vinícius Jr. na área com um chute forte na curva.
Esse chute, um tanto forçado, foi desviado para escanteio por Batalla, que mostrou reflexo no chão. E quase imediatamente veio a outra grande chance, quando Brahim Díaz cruzou com o pé direito no flanco oposto e Raúl Asencio, em uma função ofensiva, escorregou entre os zagueiros do Rayas para cabecear com força de um ângulo baixo, mas a bola foi para fora por pouco.
Depois do alarme, o intervalo deu uma folga ao Rayo, que não tinha tanta profundidade em seu elenco para combinar o Campeonato Espanhol e a Copa do Rei com as competições europeias. Para combater isso, os jogadores de Íñigo Pérez mostraram coragem e incomodaram Courtois após uma combinação no flanco esquerdo entre "Pacha" Espino e Álvaro García, com o chute de De Frutos para fora.
O Real Madrid se animou e ameaçou Batalla com outro chute de pé esquerdo de Güler, dessa vez desviado para fora, e depois com um chute de pé esquerdo de Bellingham, que estava quase na linha de fundo depois de um grande controle. O goleiro defendeu o chute do inglês, assim como havia feito aos 70 minutos, após um chute de longa distância de Fede Valverde.
A resposta do Rayo veio com a enésima corrida de Ratiu pelo seu flanco, já que Vinícius pouco ajudava na defesa daquele lado do campo, e seu cruzamento - depois de um passe de De Frutos - foi mandado por cima do travessão por Álvaro García quando ele estava dentro da área. Os brancos, vestidos de azul para a ocasião, estavam correndo contra o tempo e os adversários estavam crescendo.
Xabi Alonso decidiu fazer substituições, colocando em campo Dani Ceballos, aos 71 minutos, e Rodrygo Goes, aos 79 minutos. A primeira coisa que o camisa 11 do Madrid, na extrema direita, fez foi forçar um escanteio que não teve consequências. Nem um escanteio subsequente, com Mbappé reclamando timidamente um pênalti.
Com o apito final se aproximando, Trent Alexander-Arnold entrou no lugar do lesionado Valverde para ver se conseguia pegar um rebote de bola parada, e ele o fez aos 90 minutos, mas Florian Lejeune fez uma defesa perfeita. Na frente, Oscar Valentin teve uma chance com um chute de pé direito que passou por cima do travessão e, nos acréscimos, Alemao teve um chute rasteiro de pé esquerdo sem sucesso defendido por Florian Lejeune.
Com sua força reduzida, mas sua artilharia aumentada, os visitantes chegaram perto de marcar em um lance no final do jogo, quando Güler, em jogada individual, escapou de um zagueiro e disparou um chute que Pathé Ciss estava à disposição para defender; no mesmo escanteio, Mbappé novamente pediu um pênalti após um desafio mútuo ostensivo com Pep Chavarría.
No entanto, nem o árbitro Juan Martínez Munuera nem seus assistentes do VAR interpretaram o lance como um pênalti. O tempo acabou e o empate em 0 a 0 foi oficializado em Vallecas, deixando o Real Madrid com 31 pontos na liderança da Primeira Divisão, enquanto o Rayo agora tem 15 pontos e permanece tranquilamente no meio da tabela.
FICHA TÉCNICA.
--RESULTADO: RAYO VALLECANO, 0 - REAL MADRID, 0 (0-0, no intervalo).
-AS ESCALAÇÕES.
RAYO VALLECANO: Batalla; Ratiu, Lejeune, Mendy, Chavarría; Unai López (Gumbau, min.83), Ciss; Isi Palazón (Fran Pérez, min.71), Pedro Díaz (Espino, min.27), Álvaro García (Alemão, min.83); e De Frutos (Valentín, min.71).
REAL MADRID: Courtois; Valverde (Alexander-Arnold, min.83), Asencio, Huijsen (Militão, min.46), Carreras; Camavinga (Rodrygo, min.79), Güler; Brahim (Ceballos, min.71), Bellingham, Vinícius; e Mbappé.
--Referência: Martínez Munuera (Valencia CF). Cartões amarelos para Ratiu (min.15), Álvaro García (min.33) e De Frutos (min.45+3), do Rayo Vallecano, e Huijsen (min.36) e Brahim (min.44), do Real Madrid.
--ESTÁDIO: Municipal de Vallecas, 14.468 espectadores.
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