MADRID 12 nov. (EUROPA PRESS) -
O meio-campista do Real Betis e da Espanha, Pablo Fornals, disse nesta quarta-feira que a perda do lateral Lamine Yamal, do FC Barcelona, foi "uma perda importante" de um "grande jogador" que ele acredita que "quer estar" com os campeões europeus, enquanto no seu caso ele estava "grato e muito feliz" por estar de volta à 'La Roja', lembrando que ele já foi convocado outras vezes sem estar "em equipes que competem por ligas".
"Sinceramente, eu vi Lamine para apertar sua mão e me despedir porque tínhamos que treinar. Entendo que ele quer estar aqui e que ninguém gosta de ter que deixar seus companheiros de equipe por causa de uma situação como essa, mas descemos para o café da manhã, ele se despediu de todos, demos um abraço nele e ele foi embora", explicou Fornals em uma coletiva de imprensa na Ciudad del Fútbol, em Las Rozas.
O jogador internacional descreveu essa perda como "uma perda importante" para a equipe nacional "por causa do 'jugadorazo' que ele é e do que ele representa". "Mas o futebol, assim como a vida, não espera por ninguém e não podemos ficar lamentando a perda. Obviamente, é muito importante, mas temos dois jogos pela frente e estamos todos concentrados nisso", continuou.
Questionado sobre a possibilidade de ser convocado com os problemas de pubalgia que o jogador do Mataró tem, o jogador do Castellón não quis entrar em cenários hipotéticos. "Por falar em suposições, não tenho ideia do que é sofrer de pubalgia. Nenhum de nós gosta de se lesionar e, obviamente, todos aqueles que têm a oportunidade de estar na seleção nacional, eu entendo que ficarão chateados se não puderem jogar por causa de uma lesão", respondeu ele.
Por sua vez, o meio-campista espanhol ficou "encantado, grato e muito feliz" por voltar à seleção nacional e estar sob as ordens do técnico Luis de la Fuente, a quem vê como "uma pessoa muito trabalhadora e muito apaixonada pelo que faz". "Eu diria que ele não é grande. Ele é uma pessoa que trabalha muito no dia a dia e acho que é isso que essa equipe nacional tem refletido nas 29 vitórias que conquistou e nas finais que disputou", disse ele.
Ele também reconheceu que não sabe qual é a ideia do técnico para ele nos esquemas da equipe nacional. "A pergunta sobre onde ele me vê eu também me pergunto, mas bem, no final das contas estou aqui para o que eles me mandarem e para onde eles me pedirem. Como sempre faço onde quer que eu esteja, tentarei dar o melhor de mim", comentou o jogador verde e branco.
Em relação ao papel que poderia desempenhar como substituto de outro jogador, como Isco Alarcón, Fornals respondeu que "essas são palavras grandes". "Não preciso apresentar a vocês o grande jogador que é Isco. Seria uma grande ilusão para o povo do Betis se tudo fosse igual ou melhor do que está sendo e que não precisasse ser nem Pablo nem Isco, e que pudesse ser os dois", enfatizou.
Durante a apresentação, ele também relembrou seu tempo com a equipe sub-21, com a qual venceu o Campeonato Europeu de 2019 sob o comando de De la Fuente e foi um jogador importante. "Aquele gol contra a Bélgica, aos 89 minutos do segundo tempo, se não me engano, é muito bonito. Poder desfrutar de uma fase final de qualquer competição com a equipe nacional e poder marcar um gol, bem, imagine só. Comecei o torneio sem jogar e, depois daquele gol, ele marcou meu futuro na final e, depois disso, pude jogar todos os jogos como titular", lembrou.
CONVOCADO SEM ESTAR "EM EQUIPES QUE DISPUTAM CAMPEONATOS".
O jogador de Castellón também reconheceu sua surpresa com "a velocidade com que a bola está rolando nos treinos". "Em três dias, posso dizer que aprendi muitas coisas com eles e, no final das contas, é um grupo que está junto há muito tempo. Muitos de nós nos conhecemos desde a nossa fase sub-21, há um grande núcleo que vem daquele quinto ano em que estivemos juntos e eu continuo com a mesma humildade e a mesma ambição de quando os deixei", argumentou.
Por fim, ele fez uma retrospectiva dos técnicos com os quais jogou na seleção, desde a época de Vicente del Bosque, passando por Luis Enrique e agora com De la Fuente. "Com Vicente foi inesperado. Tive de vir aos 19 anos para ajudar meus companheiros de equipe, enquanto outros tiveram de jogar finais antes de um Campeonato Europeu", disse ele sobre sua convocação em 2016.
"Depois, com Luis Enrique, tive a oportunidade de vir durante minha passagem pelo Villarreal e depois pelo West Ham. Tive a oportunidade de chegar à seleção nacional em todos os clubes em que estive, sem desmerecer nenhum deles, mas sem serem equipes que competem para ganhar campeonatos. Para mim, o fato de os selecionadores terem ido além e terem visto que havia um cara jogando em um time no leste de Londres, sem estar na mídia, foi impressionante para mim", concluiu.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático