MADRID 26 ago. (EUROPA PRESS) -
O presidente do Real Oviedo, Martín Peláez, deixou claro nesta terça-feira que o clube "condena qualquer ato de racismo", depois que cânticos racistas contra o brasileiro Vinícius Jr. ocorreram no último domingo no estádio Carlos Tartiere, que serão punidos "com todo o rigor do clube e da lei" assim que "a menor prova" for encontrada.
O programa "El Día Después", da Movistar+, captou imagens da partida entre a equipe de Oviedo e o Real Madrid, com gritos que imitavam o som de um macaco no momento em que Kylian Mbappé marcou o 0-1 e quando o "7" madrilenho entrou em campo. Em sua habitual declaração de reclamações após cada rodada, a LaLiga não refletiu esses cânticos e apenas relatou o grito de "Tonto, tonto, tonto" para Vinícius.
"Diante dos ruídos ou do que está sendo dito sobre os atos de racismo que ocorreram no Tartiere no último domingo, esta instituição, o Real Oviedo, evidentemente condena qualquer ato de racismo, de machismo, de qualquer discriminação, de qualquer tipo", disse Martín Peláez à imprensa após a renovação do patrocínio com o 'Alimerka' na terça-feira.
Ele enfatizou que já estão trabalhando com o "pessoal de segurança" do clube e "com a polícia" para tentar "investigar o que aconteceu". "Tenham certeza de que, se houver a menor evidência de que isso aconteceu, os responsáveis serão punidos porque não podemos tolerar isso", disse ele.
Em todo caso, ele quis ressaltar que não supõe que o que foi publicado "aconteceu" porque eles não têm "nem a prova, nem a evidência, nem a constância", mas reiterou que, se aconteceu, eles vão "punir" e "reprimir". "Isso não pode continuar acontecendo aqui ou em qualquer outro lugar, pelo menos no Grupo Pachuca e no Real Oviedo", advertiu.
"Imagine todo o comportamento que nossos torcedores têm tido há muitos anos, nos playoffs, no jogo contra o Mirandés. Além do resultado esportivo, o espetáculo familiar da atmosfera e o que foi vivido no domingo não merecem ser manchados por algo isolado ali que ainda não temos a prova, mas se foi assim não se pode perder todas as coisas maravilhosas que são essa torcida e esse estádio por uma coisa", acrescentou.
O presidente do Real Oviedo insistiu que, assim que tiverem provas de que esses insultos racistas contra Vinícius Jr. ocorreram, o culpado "será punido com todo o rigor do clube e da lei". "As medidas serão as que tiverem que ser, as que pudermos tomar. Fiquem tranquilos que não vamos permitir isso em nenhum momento e de nenhuma pessoa", afirmou.
Por outro lado, do ponto de vista esportivo, Peláez lembrou que "o retorno à Primera não é fácil" e que eles tiveram de enfrentar "um calendário complicado contra duas equipes como Villarreal e Real Madrid". "Isso não é desculpa, porque temos de estar prontos para enfrentar qualquer um", explicou ele depois de duas derrotas nos dois primeiros jogos.
"Passamos por um processo de aprendizado. Aqui no Real Oviedo não é que você ganhe ou perca, você ganha ou aprende, então aprendemos essas lições. Além disso, não é uma justificativa, porque todas as equipes têm isso e o próprio Real Madrid teve muito pouco tempo para se preparar, mas esta equipe está em treinamento e em acoplamento, embora estejamos prontos para competir e para sábado também", enfatizou.
Para isso, eles tentarão se reforçar nos últimos dias do mercado, onde também haverá "algumas saídas". Nesse sentido, eles estão esperando para fechar seu teto salarial em "41 ou 421 milhões". "Temos que encaixar isso porque, se não, não tem outro jeito. Nossa margem é essa e eu digo mais ou menos aproximada porque hoje não temos esse limite. Ainda há algumas questões de patrocínio a serem validadas pela LaLiga, mas estaremos dentro desses números e teremos que encaixar o que nos resta do nosso orçamento para as posições que nos faltam", disse.
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