MADRID 12 jul. (EUROPA PRESS) -
A treinadora da seleção feminina de futebol, Montse Tomé, disse que, com "talento e trabalho duro", foi possível dar a volta por cima na Itália na última partida do Grupo B do Campeonato Europeu na Suíça, um jogo que ela acredita ter sido "o momento certo" para sua equipe diante do que vem pela frente, começando com uma quartas de final contra os anfitriões que ela espera que seja "competitiva" e contra um adversário "muito bem apoiado por seu povo".
"Acho que a Itália foi uma das equipes mais difíceis do grupo, embora tivéssemos a sensação de que eles não haviam começado o torneio muito bem. Eles sempre trabalham bem, sempre defendem bem e sempre saem rápido, e conseguiram assumir a liderança, mas depois nosso trabalho duro e talento fizeram com que conseguíssemos virar o jogo. Acho que foi um jogo muito competitivo, o que foi bom para nós neste momento, para continuarmos nosso caminho e nos saímos bem", disse Tomé na coletiva de imprensa.
A treinadora acha que sua equipe tem "uma grande capacidade de controlar o jogo". "Em 90 minutos, que é muito tempo, o nosso desafio é fazer com que todas as jogadoras estejam na mesma página, da mesma forma, e que todas entendam o que temos que jogar em todos os momentos", alertou.
"Sabíamos que a Itália seria uma unidade defensiva e sabíamos que tínhamos de ter jogadores com profundidade e jogo interno. Quando combinamos isso e todas nós entendemos o que temos de jogar em todos os momentos, isso significa que dominamos o jogo. Acho que este foi o jogo em que começamos melhor em termos de passes, em termos de administrar o primeiro momento e depois passamos por diferentes fases que precisamos continuar a melhorar", acrescentou.
O técnico comemorou o total de vitórias na fase de grupos, algo que até agora, com exceção dos Jogos de Paris, não havia sido alcançado. "Continuamos alcançando objetivos, mas com os pés no chão e humildade. O trabalho tem sido bom e melhorado desde a vitória para todos é melhor e não tenho dúvidas de que a equipe terá a melhor predisposição para continuar melhorando", enfatizou.
Tomé lembrou que apresentou "cinco jogadores que não eram titulares" e que a equipe "continua jogando da mesma forma, com a mesma clareza, com a mesma paciência". "Esse é o ponto positivo", observou o asturiano, que garantiu que Cata Coll, apesar de sua substituição, está "bem". "Também precisamos que ela acumule esses sete dias que estão chegando agora para poder treinar", disse ela sobre a substituição da jogadora das Baleares,
"Sinto que o que Adri (Nanclares) tem feito tem sido bom e hoje optamos por continuar dando continuidade a ela. Temos de continuar trabalhando, há três excelentes goleiras que trabalham duro todos os dias", disse a treinadora, que também elogiou Athenea del Castillo, "uma jogadora muito rápida que é capaz de transbordar" e que, independentemente de ser titular ou entrar mais tarde, ela "as ajudou".
Ela também foi questionada sobre Aitana Bonmatí, que foi titular pela primeira vez depois de superar uma meningite viral, e Esther González, que marcou seu quarto gol neste Campeonato Europeu. "Aitana parecia bem, ela fez um bom trabalho. Ela veio de uma situação complexa para ela e realmente queria começar os jogos e se sentir como uma jogadora. O que ela fez para dar a volta por cima foi muito bom e o que conseguimos fazer com ela hoje em termos de trabalho defensivo e ofensivo tem de ser destacado, porque ela foi boa", disse ele sobre a meio-campista.
"Esther está em um nível incrível, em todos os níveis que você pode pensar no que precisa de uma jogadora. Neste momento, sua experiência e energia significam que ela sabe onde deve se posicionar, quando deve ir para o espaço, quando deve ficar com a bola, quando deve parar, pressionar. Ela é um exemplo claro do atacante que queremos na Espanha, ela não apenas marca gols, mas também precisa pressionar, porque isso é muito importante para a equipe", disse ela sobre a atacante, que ela considera "muito madura em termos pessoais" e "um grande exemplo para todos".
ELA ESPERA UMA PARTIDA "COMPETITIVA" CONTRA UMA EQUIPE SUÍÇA "APOIADA POR SEUS TORCEDORES".
Sobre o gol sofrido, ela explicou que eles sabiam que a Itália "era uma equipe que jogava em segundo plano". "Vamos continuar melhorando, estamos no mais alto nível e estamos jogando contra equipes de alto nível", comentou, ressaltando que ajustaram as coisas "no segundo tempo" e que "o desempenho foi bom". "Não estou preocupado, mas estou preocupado em como podemos ajustar essas coisas que fazem parte das situações em que vivemos e que temos capacidade suficiente para poder ajustá-las", confessou.
Montse Tomé é claro ao afirmar que vão "aproveitar ao máximo o tempo" que têm, sete dias, até às quartas de final contra a Suíça e que vão "adaptar-se" para que os jogadores tenham "um equilíbrio no descanso, para que possam ter tempo para desfrutar de tudo".
Em relação ao confronto, ele disse que "os analistas" puderam ver os adversários "ao vivo" e "são os que estão trabalhando mais especificamente nisso". "A equipe terá toda a sua energia para preparar essa partida e as sessões de treinamento para que cheguem bem, ajustando as cargas para que os jogadores primeiro se recuperem e depois cheguem com o brilho que tiveram até agora", destacou.
"O que eu tenho acompanhado desde que a Pia (Sundhage) é treinadora é que ela tem uma linha de cinco e o que eu espero é uma equipe com muito apoio do seu pessoal. Vai ser um jogo competitivo, elas têm ótimas jogadoras que já conhecemos, como Walti, Reuteler, e vamos ver como vamos conseguir desestabilizar essa estrutura", acrescentou ele sobre o próximo adversário.
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