Publicado 05/03/2025 09:25

Kylian Mbappé e Vinícius Júnior prolongam sua queda

Archivo - Vinicius Junior do Real Madrid conversa com Kylian Mbappe durante a partida da Fase MD1 da Liga dos Campeões da UEFA 2024/25 entre Real Madrid CF e VfB Stuttgart no Estádio Santiago Bernabeu em 17 de setembro de 2024 em Madri, Espanha.
Oscar J. Barroso / AFP7 / Europa Press - Archivo

MADRID 5 mar. (EUROPA PRESS) -

O Real Madrid venceu o Atlético de Madrid por 2 a 1 nesta terça-feira, no jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões, em uma partida em que Rodrygo Goes e Brahim Díaz brilharam pelo lado madrilenho e Julián Álvarez pelo lado rubro-negro, aproveitando uma atuação apagada de Kylian Mbappé e Vinícius Júnior, que se mostraram desconectados e sem o brilho habitual no ataque por mais um jogo.

Rodrygo Goes e Brahim Díaz, com dois grandes gols, puxaram o Real Madrid para a frente na Liga dos Campeões na terça-feira, "liberados" pelo jogo cinzento e sem brilho de Mbappé e "Vini", que estiveram longe do nível exigido para uma partida dessa magnitude.

Os holofotes estão sempre voltados para jogadores desse calibre e as expectativas são altas, ainda mais depois dos três gols do francês na vitória sobre o Manchester City nos play-offs da Liga dos Campeões, mas, nesse caso, não foi diferente.

E seus números comprovam isso. No caso do "9", que não foi visto com ritmo ou com aquela explosão que o caracterizou nos últimos dois meses, ele não comemorou um único gol desde aquele hat-trick contra os "Citizens". Sua pólvora está molhada nos últimos três jogos, mas contra o Atlético sua falta de finesse com a bola também foi preocupante.

Mbappé acumulou em seu segundo clássico um total de 14 perdas de bola - duas vezes mais (7) do que contra o City na segunda perna - e quase não criou nenhum perigo para sua equipe, com apenas um chute a gol, e um muito distante e inofensivo, e continuamente entrando em conflito com o sistema defensivo vermelho e branco, já que venceu apenas 2 dos 7 duelos que disputou.

Sem Jude Bellingham em campo devido à suspensão, Mbappé e Vinícius tiveram dificuldades para encontrar seu lugar, muito desconectados do resto dos companheiros, em um sistema 4-4-2 com eles como referência ofensiva, embora com o brasileiro na esquerda. Mas eles mal tocaram na bola, como evidenciado pelas 52 aparições do nono homem na bola - menos do que os 65,5 que ele teve em média contra Girona e Betis, também dois jogos ruins - e as 44 aparições do carioca, em comparação com os quase 60 que ele teve em média contra os catalães e os sevilhanos.

Muito menos participativo do que, por exemplo, Rodrygo Goes (74) e Brahim Díaz (76), os melhores do clube. Todas as tentativas de Mbappé e "Vini" de prejudicar a defesa vermelha e branca não passaram disso, tentativas, com exceção da última chance da partida, a mais clara, em que o francês não serviu bem a bola para o "7" e ele não conseguiu finalizar a gol.

Também não foi o jogo do brasileiro, sem a eletricidade que lhe é característica, conseguindo apenas um dos cinco dribles que tentou, e perdendo 11 bolas em 44 vezes que tocou na bola, ou seja, uma em quatro.

"Jogar contra a defesa do Atlético não é fácil. Tivemos uma boa chance entre nós dois, eles trabalharam e lutaram. Eles não mostraram a qualidade que têm, mas lutaram para fazer isso", disse o técnico do time de Madri, Carlo Ancelotti, na coletiva de imprensa após o jogo no Santiago Bernabéu.

No caso específico de Mbappé, suas atuações recentes lembram o "9" que começou a temporada naquele período de adaptação mais complicado e que chegou ao fundo do poço no San Mamés, muito distante do desempenho que teve até o City, marcando 14 gols em 11 jogos. E nesta semana, a extração de um dente teria pesado fisicamente para o atacante. "É apenas o problema do dente. Ele não chegou nas melhores condições contra o Betis, mas este jogo será bom para ele entrar em um ritmo", disse Ancelotti.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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