Javier Borrego / AFP7 / Europa Press
"Temos a capacidade de fazer uma grande contratação".
"Não vou fazer um Putin ou um Maduro para mudar os estatutos".
BARCELONA, 4 dez. (EUROPA PRESS) -
O presidente do FC Barcelona, Joan Laporta, analisou sua relação com o Real Madrid, evidenciando "diferenças" com seu presidente Florentino Perez, e com o que "representa" cada equipe, ao mesmo tempo em que defendeu a melhoria econômica do clube azulgrana para contratar.
"Florentino foi mais beligerante em minha primeira etapa. Agora a relação é de harmonia institucional. Há diferenças, obviamente. Ele agora faz suas reflexões e tem suas obsessões. Certamente ele está mais próximo dos que estão no poder na Espanha, mas como nós, aqui na Catalunha, por causa da proximidade. O Real Madrid representa o poder e o Barça, a liberdade", disse ele nesta quinta-feira durante o ciclo de Fóruns Vanguardia.
O dirigente do Barça passou uma hora abordando temas da atualidade, perguntado sobre Madri, LaLiga e o "caso Negreira". "Tebas é um homem de palavra, tem um vasto conhecimento. Não confio naqueles que querem tirá-lo do cargo. Sabemos que a relação que construímos com ele é boa. São os madrilenhos que querem expulsá-lo, vejo que há uma obsessão por parte da Casa Branca. O relacionamento com Tebas é correto", disse ele.
"É preciso ver o que a televisão do Real Madrid está fazendo. Isso realmente está tentando influenciar. Eles tentaram obscurecer o melhor Barça da história. Mas eles sabem que foi uma hegemonia maravilhosa que todos adoravam. Todo mundo queria jogar como nós, por isso tiraram o Negreira. O que foi feito foi uma consultoria de arbitragem", acrescentou.
Por outro lado, Laporta foi questionado sobre quando o novo Camp Nou estará em sua melhor forma. "Temos três turnos de trabalho, o trabalho está indo em um bom ritmo. Todos os membros a quem entreguei crachás me disseram para não me preocupar e não me apressar. É verdade que na mídia houve aquele estresse, é normal, mas tenho sentido muita paciência", explicou.
Além disso, o presidente do Barça falou sobre o próximo processo eleitoral e ressaltou que não pretende fazer "um Putin ou um Maduro". "Um processo eleitoral sempre gera estresse, queremos fazê-lo no momento ideal para que não prejudique a equipe. Seria a última vez que eu poderia me candidatar a uma eleição no Barça, não vou fazer um Putin ou um Maduro para mudar os estatutos e me candidatar novamente", disse ele.
Por outro lado, Laporta defendeu a capacidade econômica do clube para contratar jogadores. "Temos a capacidade de fazer uma grande contratação. Sempre há fórmulas financeiras, temos credibilidade", disse ele. "Mas acho que nossa força é a equipe. Muitos galos no mesmo galinheiro não funciona, e há exemplos, todos nós já pensamos no mesmo caso. Podemos investir se acharmos que é necessário", acrescentou.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático