BARCELONA, 12 nov. (EUROPA PRESS) -
O presidente do FC Barcelona, Joan Laporta, defendeu na quarta-feira a forma como o clube blaugrana lidou com a lesão de Lamine Yamal, uma ausência de última hora com a equipe nacional espanhola devido ao tratamento da pubalgia que ele carrega, e garantiu que o Barça "notificou tudo no momento certo" e "agiu com respeito por todas as partes envolvidas".
"Nós o notificamos no momento em que soubemos do fato. Quando o médico que o tratou nos disse que ele precisava de dez dias de repouso, avisamos a equipe nacional. Respeitamos todas as partes, não entramos em polêmica. Tentamos tratar nossos jogadores no ritmo que nos convém", explicou Laporta em uma entrevista ao programa El Matí, da Catalunya Ràdio, captada pela Europa Press.
O dirigente blaugrana detalhou que o especialista chegou na segunda-feira, "o examinou e prescreveu o tratamento", e destacou que o processo "transcorreu sem problemas". "Queremos que Lamine esteja à disposição do clube. Esse repouso coincidiu com a seleção nacional, mas não acho que isso afetará sua classificação, que está bem encaminhada. Estamos fazendo o que temos de fazer no interesse do Barça", insistiu.
Tudo isso depois que a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) mostrou seu descontentamento com o clube pela gestão da situação de Lamine Yamal, que veio a Madri para se concentrar com a equipe nacional. "Os Serviços Médicos da RFEF desejam expressar sua surpresa e desconforto após saberem às 13h47 de segunda-feira, 10 de novembro, dia do início do treinamento oficial com a seleção nacional, que o jogador Lamine Yamal havia sido submetido a um procedimento invasivo de radiofrequência para o tratamento de seu desconforto púbico naquela mesma manhã", explicou a RFEF em um comunicado.
Sobre o jovem ala, Laporta destacou sua maturidade e comprometimento. "Ele está aproveitando a vida aos 18 anos, é muito maduro para a sua idade. Não estou preocupado com seu estilo de vida, ele tem de ser protegido e ajudado. É muito louvável que ele ainda esteja jogando no processo de recuperação, isso mostra seu barcelonismo. Ele é um gênio, o melhor jogador do mundo em sua posição, e precisamos fazer com que ele se desenvolva adequadamente", disse.
Perguntado sobre as próximas eleições para a presidência do clube, Laporta garantiu que ainda não está pensando nisso. "Acabamos de começar a temporada, estamos no calor da batalha. Elas serão realizadas entre 15 de março e 15 de junho, conforme estipulam os estatutos. Nós as convocaremos quando for melhor para o Barça", explicou.
Quanto à sua relação com o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, ele garantiu que "o reencontro foi correto, de respeito e harmonia". "Nunca fomos casados, portanto não pode haver divórcio. As relações não são boas porque apareceram no 'caso Negreira' e estão apresentando fatos irrelevantes. É uma situação tensa, somos eternos rivais e lidamos com isso com respeito", acrescentou.
Laporta também falou sobre Leo Messi, após a recente visita do argentino ao Camp Nou Spotify. "Foi um ato espontâneo e um ato de barcelonismo. É a casa dele. Nós o amamos aqui e ele sabe disso. Seria justo que ele tivesse a homenagem mais bonita do mundo e estamos trabalhando para que isso aconteça", disse, descartando, no entanto, seu retorno como jogador de futebol: "Pelo maior respeito a Messi, aos profissionais do clube e aos sócios, especulações não são apropriadas no momento.
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