Publicado 09/12/2025 17:08

Guardiola sobre Alonso: "Cada equipe é cada equipe, Xabi sabe exatamente o que tem que fazer".

09 de dezembro de 2025, Espanha, Madri: O técnico do Manchester City, Pep Guardiola, fala durante uma coletiva de imprensa antes da partida de futebol da Liga dos Campeões da UEFA, na quarta-feira, entre Real Madrid e Manchester City. Foto: Mike Egerton/P
Mike Egerton/PA Wire/dpa

O técnico do Manchester City deu um conselho ao seu colega do Real Madrid: "Deixe-o mijar com o seu próprio xixi; e como ele não vai mijar colônia, vai ficar bem.

MADRID, 9 dez. (EUROPA PRESS) -

O técnico do Manchester City, Pep Guardiola, enfatizou que "cada equipe é cada equipe" e que o técnico do Real Madrid, Xabi Alonso, "sabe perfeitamente o que tem de fazer" em relação à queda em que os merengues se encontram às vésperas de enfrentar o time inglês na sexta rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões.

No início de sua coletiva de imprensa no Estádio Santiago Bernabéu, Pep Guardiola desdenhou daqueles que acreditam que os Citizens só visitam o Real Madrid quando estão em seu pior momento. "Não concordo, mas essa é a opinião deles", disse o técnico catalão, sem rodeios, na terça-feira.

Em seguida, ele continuou de forma sarcástica. "Meus times são impressionantes, não se pode compará-los com ninguém. Cada equipe é cada equipe, Xabi sabe perfeitamente o que tem de fazer. As realidades de cada equipe são diferentes, nós nos adaptamos à maneira como os jogadores jogam. Há quatro dias, ele estava no topo da La Liga; não há quatro meses, há quatro dias!

"É claro que tenho empatia por ele. Trabalhamos juntos por um ano e meio ou dois anos e foi uma experiência incrível; não apenas por estar com ele, mas também porque compartilhamos muitas coisas, coisas pessoais. O Barça e o Real Madrid são os dois clubes mais complicados por causa da pressão e do ambiente", disse Guardiola.

"É verdade que na última temporada, seis meses antes do final da temporada, já sabíamos como tudo estava indo", disse ele sobre os rumores sobre o banco do Madrid. "Mas ele conhece essa realidade e sabe que tudo gira em torno de ganhar jogos. Quando você não ganha, quando há muitas lesões, etc., ele é capaz de fazer isso e fazer o que precisa ser feito nessa posição de técnico do Real Madrid", acrescentou.

Não é à toa que ele deu um conselho probo a Alonso. "Deixe-o mijar com o seu próprio xixi; e como ele não vai mijar colônia, ele vai se sair bem", disse Guardiola, referindo-se a uma famosa citação sua. "É verdade que na Inglaterra não se vê jornalistas falando sobre vestiários. Mas nos casos dos vestiários do Barça e do Real Madrid, todo mundo sabe o que acontece no vestiário", criticou o técnico do Citizens.

Em seguida, ele avaliou o cabo de guerra com os jogadores de futebol. "Depende do poder da hierarquia dos jogadores, porque hierarquia, no final das contas, é poder e depende das circunstâncias. Se a diretoria quiser dar poder aos técnicos, então os jogadores o terão. Ou se os técnicos quiserem dar o poder aos jogadores, então eles o terão", argumentou.

"Ainda estamos na fase de grupos e não é a mesma coisa que uma quarta de final ou uma semifinal, é claro. Na última temporada, jogamos contra eles com todos os problemas que tivemos, com muitas lesões, e sabemos o que aconteceu com os play-offs. Foram bons jogos, mas tínhamos muitos jogadores lesionados e era um momento de transição", lembrou ele sobre o último confronto.

"Agora, os jogadores que temos podem fazer a diferença ou deixar um legado para os próximos anos. Em algum momento você tem de dar o passo para jogar na Europa, temos de viver essas experiências e ser capazes de lidar com elas, para saber que podemos competir contra as grandes equipes. Este é um lugar muito bom para se testar como equipe", disse ele.

O futuro do técnico dos Merengues dominou a coletiva de imprensa. "Você me pergunta sobre o futuro de Xabi? E eu só desejo a ele o melhor pela estima que tenho por ele, mas é uma resposta que não sei. Estou muito longe daqui, então não sei", reiterou o técnico do Sky Blue.

"O último vencedor da Liga dos Campeões foi o PSG de Luis [Enrique] e eles não terminaram entre os oito primeiros. Essa competição é muito longa, o objetivo é se classificar e depois chegar bem à fase de mata-mata. No ano passado, chegamos com muitas lesões e má forma, e fomos merecidamente eliminados. E se a liga inglesa é muito forte e muito difícil... sim, de fato é", disse ele.

"Outro dia, ouvi Scariolo comparar a liga de basquete com a NBA e achei que estava certo. Há muitas derrotas lá, mas é um processo, nada acontece e não sabemos como vai terminar", ele voltou ao assunto de Alonso. "As equipes que vencem no final são as que crescem ao longo do ano, as que crescem são as que vão conseguir no final. Desde que comecei a treinar no Barça B, tenho uma obsessão: que a equipe cresça, que em outubro seja melhor do que em setembro, etc.", revelou.

O City terá uma tarefa difícil nesta quarta-feira (21h00) em um Bernabéu em brasa. "Na Europa, os estádios são sempre grandes. Eu diria para ir ao Camp Nou, ou ir a Anfield ou Old Trafford. Todos os estádios de grandes times têm sua mística e sua característica especial. Todos os grandes estádios, quando algo está em jogo, são especiais", disse ele.

"Você imagina o que aconteceria, o que aconteceria? Isso acontece com todos nós. Entendo que Xabi sabe muito bem do que se trata", repetiu. "Para jogar contra o Madrid nesta competição, não basta ser melhor, é preciso ser muito melhor", enfatizou Guardiola, ciente dos deslizes de sua equipe em jogos anteriores.

"Você nunca sabe de onde pode tirar os pontos para passar de fase", alertou após lamentar a derrota para o Bayer Leverkusen. "Se o Madrid passar, não tenho dúvidas de que nas quartas de final ou nas semifinais nos encontraremos novamente, porque isso acontece todos os anos", concluiu o técnico do City.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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