MADRID 29 abr. (EUROPA PRESS) -
O técnico da seleção masculina de futebol, Luis de la Fuente, lembrou que já havia avisado em sua chegada que conhecia bem o "presente e o futuro do futebol espanhol" e por isso não considera o zagueiro hispano-holandês Dean Huijsen "nenhuma descoberta", afirmando também que vê o jovem jogador "capaz de jogar em qualquer equipe", enquanto que se fosse elegível admitiu que gostaria de contar com o atacante argentino Julián Álvarez.
"Quando cheguei em 2022 para assumir o comando da seleção, eu disse que havia poucas pessoas que conheciam o presente e o futuro do futebol espanhol como eu, mas por poucas pessoas, quero dizer os profissionais que estão trabalhando em casa e na seleção. Logicamente, não tem mais mérito do que fazer bem o nosso trabalho, como fizemos, e isso nos permite ter essas informações", disse De la Fuente em uma entrevista ao programa "Fútbol Es Fútbol", transmitido pelo "LaOtra" da Telemadrid.
É por isso que o jogador do Bournemouth "não é uma descoberta". "Já fizemos um acompanhamento e ele havia jogado em equipes de base, não por muito tempo, porque ele também é muito jovem, mas pelo tempo que lhe foi permitido. Há muitos jogadores, e essa é a melhor notícia do futebol espanhol, que ainda são desconhecidos do público em geral e de alguns profissionais da mídia, mas não de nós que estamos em casa, e isso nos permite prever um grande futuro para o esporte e o futebol espanhol", disse ele.
Quanto à sua possível contratação por um clube "grande", com o Real Madrid como possível interessado, o jogador de La Rioja insistiu na "formação desses jovens jogadores". "Temos que estar cientes de que são jogadores muito jovens e, portanto, também temos que ensiná-los que este é um processo no qual nunca devemos perder os pés do chão, no qual temos que ser muito prudentes, ser humildes e saber que este futebol muda de um dia para o outro", disse ele.
"Eu o vejo, se ele não tiver nenhum problema, capaz de jogar em qualquer equipe. Não vejo nenhum limite. Neste momento, se falarmos em limites como jogar em um time grande, muitos deles estão jogando em um time grande, e Huijsen está tendo uma ótima temporada na Premier League e está pronto. Tenho certeza de que, com o passar do tempo, ele continuará a melhorar, logicamente", concluiu.
De la Fuente também deixou claro qual jogador não convocado ele gostaria de ter na "Roja". Depois de lembrar que na Espanha estão "os melhores jogadores do mundo, por muitas razões", ele citou o atacante argentino Julián Álvarez, do Atlético de Madri. "Ele é um jogador de quem sempre gostei e gosto dele por sua habilidade, atitude, compromisso, caráter e porque ouvi dizer que ele é uma pessoa muito boa", confessou.
Quanto à situação do técnico do Real Madrid, Carlo Ancelotti, ele lhe deu seu "total e absoluto apoio e solidariedade como colega de profissão". "Sinto-me péssimo quando há uma demissão de um colega, porque também já sofri isso e são momentos que às vezes você não entende e algumas situações são muito injustas às vezes ou quase sempre. O Ancelotti tem uma bagagem, um reconhecimento mundial do qual eu me declaro publicamente um admirador, excepcional", comentou.
"TALVEZ HAJA UMA SURPRESA MUITO AGRADÁVEL EM BREVE COM RODRI".
E para superar esses momentos delicados, ele apela para o "equilíbrio". "Mas equilíbrio nos momentos bons e nos momentos não tão bons, para que ninguém pense que quando as coisas vão bem você é o número um e quando não vão, que você não vale a pena. Acho que manter sempre o equilíbrio ajuda muito a resistir a essas críticas, que, repito, às vezes são infundadas, mas também sabemos que devemos a nós mesmos aceitar essa parte do trabalho", enfatizou.
Perguntado sobre as lesões de Rodri Hernández e Dani Carvajal, ele assegurou que "estão seguindo seu processo" porque foram "duros e muito importantes", embora tenha advertido que com o meio-campista "talvez" haja "uma surpresa muito agradável em breve". "Ele tem a possibilidade, a esperança e a saúde para poder reaparecer, talvez, mais cedo do que todos nós pensávamos", disse ele.
"E Carvajal também está nesse processo. Ele é um cara muito forte e está quase pronto, embora demore um pouco mais porque sua lesão também foi tardia. Mas ele também está pronto para entrar o mais rápido possível", acrescentou sobre o lateral.
Por fim, o jogador de Haro disse que "educar as pessoas" é a única maneira de evitar que o hino seja assobiado nas finais da Copa do Rei e não tem dúvidas de que "sempre" pode ser corrigido. "Não devemos desistir e temos que lutar pelo respeito", disse ele.
"Aqui sempre falamos sobre uma estrutura de diversidade, na qual temos que incluir todos e deixar de fora apenas os violentos, os xenófobos, aqueles que não aceitam as regras de convivência da maioria. O resto temos que abrir para todos e temos que respeitar uns aos outros e dentro desse quadro de respeito eu exijo respeito porque eu sou o primeiro a respeitar e sou o primeiro a cumprir essa obrigação", disse o técnico.
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