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MADRID 24 dez. (EUROPA PRESS) -
Juan Carlos Ferrero, ex-treinador do tenista espanhol Carlos Alcaraz desde alguns dias atrás, admitiu que se sente "um pouco arrependido" por não ter continuado com o espanhol, com quem não pôde "concordar em certos pontos" do contrato, o que não mancha a "história muito bonita" que viveram e que não descarta voltar a ser seu treinador no futuro.
"É normal sentir pena. É uma notícia triste para o mundo do tênis e para toda a equipe. Éramos uma equipe muito unida e por certas razões não podemos continuar e estamos todos um pouco tristes", confessou Ferrero em entrevista à 'TVE'.
Quanto a eventuais problemas contratuais, o tenista esclareceu que "no final de cada ano o contrato é sempre revisto, caso haja certos desenvolvimentos, especialmente da parte deles". "No final, houve alguns pontos em que não chegamos a um acordo. Obviamente, não vou entrar em detalhes, mas você sabe que no final, em aspectos esportivos, sempre há certos contratos e eles acham que o melhor foram alguns pontos e eu acho que outros", alertou.
No entanto, ele tem certeza de que "fechar a porta" para voltar a treinar com o murciano "com o relacionamento" que eles mantiveram por muitos anos "não seria a maneira de terminar". "No final, vivemos algo muito especial, muito legal, toda a equipe, e o carinho sempre estará lá. Mesmo que não concordemos em certos pontos, a amizade permanecerá absolutamente a mesma e, daqui, desejo a ele um 2026 de muito sucesso e que ele continue a crescer como jogador, o que sempre foi o objetivo de todos", enfatizou.
Ferrero insistiu que "o relacionamento é bom com todos" em torno do número um do mundo e enfatizou que não queria "destacar ninguém". "Sempre foi um relacionamento muito bom desde que começamos e sempre pode haver aspectos a serem discutidos entre todos, então sempre fomos uma equipe e levamos isso adiante. Desta vez não foi assim e temos que aceitar e tentar seguir em frente", disse ele.
"O que eu levo comigo? Com as experiências, as lembranças. Vivemos uma história muito bonita em que ele era um jogador com um potencial impressionante e tanto a equipe quanto eu conseguimos realizar os sonhos que ele tinha dentro dele. Todos nós vamos nos lembrar dele com muito carinho. O legado que ele deixa é muito bonito e, do fundo do meu coração, Carlos, tudo de bom para você e toda a equipe, você sabe que eu sempre estarei aqui para você", acrescentou o ex-número um do mundo.
Agora, diante de 2026 e do primeiro "grande" da temporada em Melbourne (Austrália), onde poderá completar o "Grand Slam", ele recomenda que treine "com o mesmo desejo, dedicação e luta de sempre e se prepare da melhor forma possível para um torneio que, obviamente, é muito aguardado".
"Acho que é um torneio especial para ele, porque é o único que lhe resta em termos de 'Grand Slam', mas por dentro sempre tentamos viver normalmente e sem muita pressão, que é o que ele tem que fazer, tentar ir em frente e pronto", disse.
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