Publicado 26/03/2025 17:00

A CSD esclarece que não "participou" nem "validou" as decisões da RFEF sobre os locais escolhidos para a Copa do Mundo.

Archivo - Arquivo - O Presidente do Consejo Superior de Deportes, José Manuel Rodríguez Uribes, chega à Comissão de Educação, Formação Profissional e Esportes, no Congresso dos Deputados, em 16 de abril de 2024, em Madri (Espanha). Durante a comissão, ele
Eduardo Parra - Europa Press - Archivo

MADRID 26 mar. (EUROPA PRESS) -

O Conselho Superior de Esportes (CSD) advertiu nesta quarta-feira que a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) rejeitou os "critérios estratégicos" que propôs para escolher as sedes da candidatura da Espanha para sediar a Copa do Mundo de 2030 junto com Portugal e Marrocos e que, portanto, não "participou" nem "validou" as decisões tomadas nessa escolha de estádios.

De acordo com um comunicado de imprensa emitido pela RFEF na quarta-feira para esclarecer a controvérsia que surgiu sobre a escolha dos onze estádios escolhidos e a não inclusão do ABANCA Balaídos em detrimento do Anoeta, e após a publicação do "El Mundo" indicando que as pontuações foram manipuladas, o relatório apresentado indicou que os critérios para as classificações foram baseados nos estabelecidos pela FIFA para outros eventos esportivos, como a Copa do Mundo Feminina de 2027 no Brasil.

"E foram ajustados com a contribuição de membros do Comitê Executivo da Copa do Mundo, bem como da Comissão de Supervisão, Padronização e Representação do CSD e do próprio órgão governamental", disse ele.

No entanto, o Conselho esclareceu que, "dada a posição da federação de limitar" o número de sedes a onze, propôs à RFEF que "a escolha respondesse a critérios técnicos, documentais e estratégicos objetivos", pois era necessário "levar em conta não apenas que se trata de um projeto para um país", mas também que era "a primeira Copa do Mundo que une diferentes culturas e continentes".

"Assim, o CDS era a favor de que todas as Comunidades Autônomas aspirantes estivessem representadas; que a insularidade fosse valorizada e que a vizinhança com os outros países que nos acompanharão na organização da Copa do Mundo fosse levada em consideração. A RFEF não concordou em incorporar esses critérios estratégicos. Sem acordo sobre esse ponto, o CSD não participou nem validou as decisões que a RFEF tomou posteriormente em relação às pontuações e à elaboração da lista final", enfatizou o órgão presidido por José Manuel Rodríguez Uribes.

Este último, que recordou que "sempre defendeu uma posição de máximos em relação às sedes espanholas para a Copa do Mundo de 2030", indicou que em "18 de julho de 2024" enviou uma carta à RFEF para pedir que defendesse "as treze sedes espanholas" e que "em 26 de julho", em uma carta à FIFA, destacou que "a escolha das sedes foi adotada exclusivamente a partir da esfera federativa".

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