Barça salva as "semifinais" em uma noite ruim em Dortmund
Os "culés" tiveram a sorte de que os 4 a 0 do jogo de ida lhes deram vida
BARCELONA, 15 abr. (EUROPA PRESS) -
O FC Barcelona perdeu por 3 a 1 para o Borussia Dortmund no Signal Iduna Park, na terça-feira, no jogo de volta das quartas de final da Liga dos Campeões, mas só chegou às semifinais seis anos depois, graças a uma vitória por 4 a 0 no jogo de ida, em Barcelona, e com um sério aviso de que uma noite ruim na Liga dos Campeões pode ser decisiva e uma lição que eles tentarão colocar em prática nessas cobiçadas semifinais, porque outro desempenho como esse pode significar perder a final em Munique.
O Barça não foi bom. Nem um pouco. Na verdade, o gol que lhes deu tranquilidade veio do gol contra do zagueiro Bensebaini, do Dortmund. Com três mudanças no time titular, devido a lesões ou rotações, o Barça ficou desfocado e não conseguiu mostrar em campo a qualidade que tem e o bom jogo que vem fazendo ultimamente. De fato, essa é a primeira derrota em todas as competições até agora em 2025, que já dura três meses e meio.
Hansi Flick e seus jogadores já sabem o que é sofrer nessa "Liga dos Campeões", onde estavam em segundo lugar na Fase da Liga e nunca ficaram atrás até esta noite, quando o goleiro Wojciech Szczesny cometeu um pênalti desnecessário sobre Gross, que não estava correndo em direção ao gol e não tinha uma chance clara de gol. Na cobrança do pênalti, Serhou Guirassy não cometeu nenhum erro, marcando o primeiro de um hat-trick que o deixará, em nível pessoal, feliz depois de perder tudo no jogo de ida.
Sem dúvida, o placar de 4 a 0 do confronto da semana passada em Montjuïc foi fundamental para um time do Barça que, quem sabe, certamente teria jogado melhor em um momento de aperto. Mas essa vantagem quádrupla significava que, por exemplo, o metrônomo Pedri estava no banco e o zagueiro imperial Iñigo Martínez, que estava suspenso, nem sequer jogou. No lugar de Pedri, Gavi jogou na defesa, e ele não foi muito preciso. Iñigo foi substituído por Ronald Araujo, ruim no corte e autor do presente para Guirassy pelo 3-1 que deixou a freguesia "culer" nervosa novamente. E para o lugar do lesionado Balde, pelo lado positivo, Gerard Martín foi um dos melhores jogadores, se não o melhor.
Luzes e sombras, lições a serem lembradas e mais lampejos de esperança. Mas esse confronto, esse 3-1 a ser lembrado para as semifinais contra a Inter de Milão ou o Bayern de Munique, teve mais pontos negativos do que positivos. E alguém como Hansi Flick, visivelmente irritado e irritado com o que viu, levará isso em conta. O Barça melhorou com o passar do tempo, mas sem ter nenhuma chance de gol porque, quando conseguia chegar perto de Kobel, não havia solidariedade, mas sim ações individuais, como se cada jogador do Barça fosse um cavalo com viseiras laterais sobre os olhos para olhar apenas o que estava à sua frente.
Mas, apesar do jogo ruim, o bilhete já está em nome do FC Barcelona. Seis anos depois, o Barça estará nas semifinais, entre os quatro melhores do "Velho Continente", e sabendo que se pudesse perder uma partida, seria essa em Dortmund, com uma "muralha amarela" que foi um verdadeiro inferno para o Barça, que ficou no limbo. Chateado e irritado com a derrota, mas feliz por continuar vivo na competição.
Sem Balde, sem Iñigo Martínez e, parcialmente, sem Pedri. Isso levou a uma falta de controle de bola, perdas inexplicáveis como a de Araujo e até mesmo aquele pênalti desnecessário. Boa parte disso foi um primeiro quarto de hora maluco que não deve se repetir. Como o fato de que, com o gol de 2 a 1 marcado por Bensebaini, o Barça não conseguiu "matar" o jogo. Esse Barça do Flick sabe como fazer isso, mas não conseguiu.
Talvez sejam os fantasmas do passado. Medo de repetir as derrotas da era de Xavi, Koeman ou Setién, até mesmo Valverde. Medo de transformar o Signal Iduna Park em um novo Anfield, um estádio onde o Barça se recuperou de uma derrota por 3 a 0 no jogo de ida em Barcelona com uma vitória por 4 a 0 que marcou o início do fim de uma era. Mas Flick e o seu Barça têm vida própria, e talvez essa derrota, no final das contas sem importância, possa até servir para melhorar. Como uma pedra de toque necessária em uma "Liga dos Campeões" na qual o Barça não havia sofrido. Tampouco nos 2-3 na fase da Liga em Dortmund. Depois de superar o "muro amarelo" na hora da verdade, embora com dúvidas e temores, o Barça está de volta às semifinais da Liga dos Campeões.
FICHA TÉCNICA.
--RESULTADO: BORUSSIA DORTMUND, 3 - FC BARCELONA, 1 (1-0, no intervalo).
--EQUIPES.
BORUSSIA DORTMUND: Kobel; Süle, Anton, Bensebaini; Couto (Brandt, min.77), Gross, Nmecha (Reyna, min.64), Svensson; Beier (Duranville, min.65), Guirassy e Adeyemi (Gittens, min.77).
FC BARCELONA: Szczesny; Koundé, Cubarsí, Araujo, Gerard Martín; Gavi (Pedri, min.59), De Jong; Lamine Yamal (Ferran Torres, min.70), Fermín (Eric Garcia, min.70), Raphinha; e Lewandowski (Olmo, min.86).
--METAS.
1-0. Min.11, Guirassy (p).
2-0. Min. 49, Guirassy.
2-1. Min. 54, Bensebaini (pp).
3-1. Min. 76, Guirassy.
--Árbitro: Maurizio Mariani (ITA). Cartões amarelos para Nmecha (min. 56), do Borussia Dortmund, e De Jong (min. 35), do FC Barcelona.
--ESTÁDIO: Signal Iduna Park.
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