Publicado 12/03/2025 20:09

Arteta e a solidez defensiva são as chaves para a fraqueza ofensiva do Arsenal

15 de fevereiro de 2025, Reino Unido, Leicester: Mikel Merino, do Arsenal, comemora o primeiro gol de sua equipe durante a partida de futebol da Premier League inglesa entre Leicester City e Arsenal no King Power Stadium. Foto: Mike Egerton/PA Wire/dpa
Mike Egerton/PA Wire/dpa

MADRID 13 mar. (EUROPA PRESS) -

O Arsenal, treinado pelo espanhol Mikel Arteta, chegou às quartas de final da Liga dos Campeões depois de uma sonora eliminação nas oitavas de final contra o time holandês PSV e de um lugar entre os oito melhores da Europa pelo segundo ano consecutivo, onde enfrentará o Real Madrid por uma vaga nas semifinais.

No confronto das quartas de final, o meio-campista norueguês Martin Odegaard voltará ao Santiago Bernabéu pela primeira vez com a camisa do Arsenal desde que deixou o Real Madrid aos 15 anos de idade, no segundo ano de Carlo Ancelotti no clube. No entanto, depois de vários empréstimos, ele não conseguiu se firmar e saiu com onze partidas no time principal.

O Arsenal, finalista da Liga dos Campeões em 2006 e atualmente em segundo lugar na Premier League, onde não tem conseguido acompanhar o Liverpool FC, chegou às quartas de final depois de eliminar o PSV nas oitavas de final e terminar em terceiro lugar em uma fase do campeonato em que provou ser um dos times mais sólidos da competição, perdendo apenas para a Inter fora de casa. A equipe de Arteta também mostrou um forte desempenho defensivo, sofrendo apenas quatro gols em suas 10 partidas.

Esse nível defensivo se baseia na excelente estrutura defensiva montada pelo técnico espanhol, na qual o goleiro espanhol David Raya, o zagueiro francês William Saliba e o meio-campista inglês Declan Rice formam a espinha dorsal da equipe. Eles são acompanhados na linha defensiva por pilares como o brasileiro Gabriel, no centro da linha defensiva, e dois laterais defensivos, o holandês Jurrien Timber e o italiano Riccardo Calafiori, enquanto no meio-campo Thomas Partey dá ainda mais força aos Gunners.

Mas, apesar de ser uma das melhores equipes defensivas da competição, no ataque, o time inglês também tem armas a serem consideradas, apesar do fato de estar sobrecarregado por ausências significativas. O Arsenal marcou 25 gols nos 10 jogos, com uma média de mais de três gols nos últimos seis jogos europeus.

Números brilhantes, apesar do fato de que os três melhores atacantes de Arteta - Bukayo Saka, Kai Havertz e Gabriel Jesus - estão lesionados, um fator que pode ser decisivo nas quartas de final e que o obrigou a improvisar com o surgimento do espanhol Mikel Merino, convertido em "9".

E para que o ataque e a defesa se unam nesse time do Arsenal, há a figura do seu jogador mais diferencial, Martin Odegaard. O capitão "Gunner" é o jogador mais talentoso da equipe e todos os ataques do time londrino passam por suas chuteiras. Além disso, seu jogo tem sido recompensado em números, já que com três gols ele é o terceiro artilheiro de sua equipe na Liga dos Campeões, além de uma assistência.

A profundidade do elenco do Arsenal é outra chave para o progresso da equipe de Arteta nas últimas temporadas. O técnico espanhol optou por jogadores jovens que estão trazendo profundidade e oxigênio para a equipe, como Ethan Nwaneri e Myles Lewis-Skelly. Além disso, jogadores mais experientes, como o campeão europeu Mikel Merino, Leandro Trossard, Jorginho, Raheem Sterling ou Ben White.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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