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O técnico argentino também defendeu Xabi Alonso: "Ele deu muito ao Real Madrid e merece meu respeito".
MADRID, 19 dez. (EUROPA PRESS) -
O técnico do Sevilla FC, Matias Almeyda, deixou claro nesta sexta-feira que, para que sua equipe consiga algo positivo no Santiago Bernabéu, deve jogar "o jogo que não joga desde 2008", ano de sua última vitória no Bernabéu; enquanto, por outro lado, defendeu o técnico do Real Madrid, Xabi Alonso, porque "ele deu muito" ao seu clube.
"O jogo que o Sevilla tem de jogar é o que não joga desde 2008 até hoje. Sabemos que é extremamente difícil por causa da força coletiva e individual do adversário, mas temos que pensar em como neutralizar o poder ofensivo de classe mundial. Portanto, estamos falando de um jogo extremamente difícil", reconheceu o técnico argentino na coletiva de imprensa antes do jogo contra o Real Madrid pelo Campeonato Espanhol.
Uma coisa que o Sevilla terá de resolver se quiser enfrentar o Real Madrid serão os erros não forçados. "Os erros são muito claros quando resultam em gols", disse Almeyda, embora tenha defendido seus jogadores. "Há erros constantes porque é futebol e há ações que são definidas em milissegundos. Somos um grupo e os grupos 'bancam' (incentivam) uns aos outros nos bons momentos, nos momentos regulares e nos momentos não tão bons", disse ele.
Para o técnico do Barcelona, o FC Barcelona tem um "estilo diferente de futebol" em comparação com o Real Madrid, e é por isso que não abordará o jogo da mesma forma que no início de outubro, quando goleou o time de Hansi Flick por 4 a 1 em casa. "Não será o mesmo jogo, nem ofensiva nem defensivamente. Veremos como podemos parar os jogadores que eles têm", enfatizou.
"Se tivermos jogadores mais rápidos do que os zagueiros, podemos jogar de um jeito, se tivermos jogadores no ar na fase de ataque, podemos jogar de um jeito, se tivermos muita dinâmica no meio de campo, podemos jogar de outro jeito e o vestiário sabe disso", continuou.
O técnico argentino também defendeu o técnico do Real Madrid, Xabi Alonso, das críticas que ele vem recebendo nas últimas semanas, porque ele está "do lado dos técnicos se eles estiverem corretos". "Eu sempre defenderei um colega, até a morte, sei o que sofremos e suportamos, não importa em que banco ele esteja sentado, sempre dói quando as coisas não dão certo e nos preparamos para vencer. Ele deu muito ao Real Madrid e merece meu respeito", disse ele.
Perguntado sobre a possibilidade de Kylian Mbappé superar o número de gols marcados em um ano civil do português Cristiano Ronaldo - ele precisa de mais dois -, Almeyda espera que ele "não consiga", embora esteja ciente do potencial dos Blancos. "Estamos falando do time que vamos enfrentar, que, na minha maneira de ver o futebol, tem os três melhores jogadores do mundo hoje: Vinícius, Mbappé e Bellingham", disse ele.
"Quando você enfrenta os três melhores do mundo, não sei que remédio você usa, porque eles estão constantemente na elite. Vamos tentar, com nossas armas, bloqueá-los de algum lugar, sabendo que eles são aquele tipo de jogador que sempre traz algo inventivo, eles têm arte. Eles são diferentes", comentou.
Por isso, o técnico do Sevilla apela que precisa de toda a sua equipe "para defender, pressionar, atacar e suportar os momentos de dificuldade". "Nós realmente precisamos de todos", disse ele sobre uma partida para a qual ele poderia trazer de volta Marcao, Orjan Nyland e Kike Salas. "Na quinta-feira, eles estavam com o grupo e estão na lista de jogadores que viajarão", concluiu.
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