Publicado 14/07/2025 16:47

VÍDEO: Trump ameaça a Rússia com "100% de tarifas secundárias" se as negociações com a Ucrânia fracassarem

Archivo - 13 de março de 2025, Washington, Distrito de Columbia, EUA: O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reúne-se com Mark Rutte, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), à esquerda, no Salão Oval da Casa Branca, e
Europa Press/Contacto/Yuri Gripas - Pool via CNP

O presidente dos EUA dá a Putin 50 dias para chegar a um cessar-fogo antes de acionar as sanções

MADRID, 14 jul. (EUROPA PRESS TELEVISION) -

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira que imporá "tarifas secundárias" de 100% sobre a Rússia - visando especificamente os parceiros comerciais de Moscou - dentro de 50 dias se não chegar a um acordo com a Ucrânia até lá sobre um cessar-fogo e um processo de paz para acabar com a guerra.

Em uma reunião com a mídia, acompanhado pelo secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, Trump citou como principal motivo sua insatisfação com seu homólogo russo, Vladimir Putin, pela falta de progresso no fim de um conflito que já custou dezenas de milhares de vidas desde o início da invasão russa na Ucrânia em fevereiro de 2022.

"Se não chegarmos a um acordo em breve, vamos impor tarifas muito severas em 50 dias. Tarifas de 100%. Você pode chamá-las de tarifas secundárias", ameaçou o presidente dos EUA.

O anúncio de Trump não tem nada a ver com a proposta bipartidária que está sendo considerada pelo Congresso dos EUA e que elevaria as tarifas para 500%. "Os republicanos estão avançando no Senado com muita energia, mas não tenho certeza se ainda precisamos disso, e não gostaria que eles desperdiçassem seu tempo", disse o presidente dos EUA.

O presidente dedicou boa parte de seu discurso a apontar Putin como responsável pela falta de progresso. "Estou decepcionado com ele porque parecia que há dois meses poderíamos ter chegado a um acordo, mas acabamos não chegando lá", segundo Trump, que continuou listando seus sucessos, segundo ele, em suas negociações internacionais, antes de lamentar que "o único com quem não consegui nada foi a Rússia".

"Então, se eu fosse Vladimir Putin hoje, eu repensaria se não deveria estar levando as negociações com a Ucrânia mais a sério do que estou levando agora. Mas se eu fosse a Ucrânia, pensaria que estou recebendo ótimas notícias", disse Trump, que chegou a apontar Putin como responsável pelas baixas russas e pelas baixas na guerra.

"Se alguém em Moscou estiver ouvindo isso: 100.000 russos mortos desde janeiro. É isso que o presidente Putin está fazendo neste momento", disse ele sobre o líder russo, um líder que "enganou muita gente ao longo dos anos", como os ex-presidentes Bill Clinton, George W. Bush, Barack Obama e Joe Biden. "Mas ele não me enganou. E chega um momento em que é preciso passar das palavras às ações", ameaçou.

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