Publicado 11/06/2025 07:47

VÍDEO: EUA e China chegam a um acordo-quadro para reavivar a trégua comercial após o "consenso de Genebra

Archivo - Arquivo - Foto composta com imagens do presidente dos EUA, Donald Trump (l), e do presidente chinês, Xi Jinping (r).
Europa Press/Contacto/Jim Watson Anthony Kwan

Washington diz que o pacto envolve "colocar carne no osso" e a China confirma que os contatos foram "racionais".

MADRID, 11 jun. (EUROPA PRESS TELEVISION) -

As delegações dos Estados Unidos e da China anunciaram na quarta-feira um acordo-quadro para reavivar a trégua comercial, um pacto que se concentrará no "consenso de Genebra", alcançado durante a primeira rodada de contatos em maio nessa cidade suíça, após um aumento nas tensões durante as últimas semanas.

O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, disse aos repórteres após dois dias de negociações em Londres que o acordo envolve "colocar a carne no osso" da estrutura alcançada em Genebra e reiterou que o "objetivo fundamental" do presidente dos EUA, Donald Trump, é "reduzir o déficit comercial e aumentar o comércio".

"A diferença desta vez é que os dois presidentes - referindo-se a Trump e seu colega chinês, Xi Jinping - conversaram por telefone e criaram o pilar que é a base sobre a qual essa estrutura será construída. É uma combinação do consenso de Genebra, juntamente com o telefonema do presidente, que nos deixa muito confiantes de que seremos capazes de resolver isso", disse ele, enfatizando que "o acordo está completo".

"Os presidentes estão apoiando o acordo", disse Lutnick, que enfatizou que ele "é realmente benéfico para os Estados Unidos e para a China e a economia chinesa". "Agora, Trump precisa aprová-lo. O lado chinês precisa levá-lo ao seu presidente. Quando isso for feito, voltaremos a falar ao telefone e começaremos a implementar esse acordo", explicou.

Ele defendeu que a estrutura de Genebra foi "o primeiro passo" e argumentou que, posteriormente, foi necessário "pôr um fim à negatividade". "Por alguma razão, não estava avançando. Estava indo muito devagar, de uma forma muito dolorosa. Tinha que ser colocado na mesa. O mais importante é que Trump e Xi conversaram por telefone e geraram o pilar fundamental sobre o qual trabalhar", argumentou.

"Agora podemos seguir em frente e tentar manter um comércio positivo, um comércio crescente, que seja benéfico tanto para a China quanto para os Estados Unidos", disse ele, antes de argumentar que Washington espera que esse novo acordo permita "resolver" as diferenças em relação às terras raras. "Essa é uma parte fundamental do acordo", enfatizou o Secretário de Comércio dos EUA.

Por sua vez, o vice-ministro chinês do Comércio, Li Chengang, enfatizou que as conversas foram "profissionais, racionais e profundas" e confirmou que os dois países chegaram a um acordo de princípio sobre uma estrutura para implementar o consenso alcançado entre Trump e Xi durante sua conversa em 5 de junho e os pontos já acordados em Genebra.

Li também enfatizou que as autoridades chinesas esperam que o progresso feito em Londres "fortaleça a confiança" entre os dois países e ajude a "promover o desenvolvimento rápido e saudável dos laços econômicos e comerciais entre os dois países", antes de enfatizar que esses contatos "dão energia positiva ao crescimento econômico global", de acordo com a agência de notícias chinesa Xinhua.

Em 12 de maio, após conversações entre representantes dos dois governos na Suíça, os EUA e a China anunciaram a suspensão, por um período inicial de 90 dias, de uma parte substancial das tarifas aplicadas um ao outro.

Os EUA suspenderam as tarifas recíprocas sobre as importações da China, que foram reduzidas de 145% para 30%, enquanto a China reduziu as tarifas sobre as importações dos EUA de 125% para 10% antes do acordo.

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