MADRID 22 out. (EUROPA PRESS) -
O representante comercial dos Estados Unidos, Jamieson Greer, revelou que viajará para a Malásia nesta quarta-feira, juntamente com o secretário do Tesouro, Scott Bessent, para se reunir com uma equipe de negociação chinesa e desbloquear um acordo comercial que resolverá as tensões entre as duas potências.
"Os EUA sempre foram bastante abertos com os chineses e, na verdade, o que nos mobilizou foram as políticas de exclusão com as empresas norte-americanas, que causam excesso de capacidade e superprodução na China", disse ele durante uma entrevista à CNBC, relatada pela Europa Press.
"Nada disso funciona para os EUA, não podemos continuar vivendo assim, por isso precisamos de uma alternativa", alertou no programa 'Squawk Box'.
Greer indicou que ainda há uma lacuna na agenda do presidente Donald Trump para se reunir com seu colega chinês, Xi Jinping, à margem da cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico em 31 de outubro e 1º de novembro, a ser realizada em Seul (Coreia do Sul).
O americano disse que o endurecimento dos controles sobre as exportações de terras raras anunciado pelas autoridades chinesas viola os compromissos assumidos meses atrás em relação ao fornecimento desses minerais.
No entanto, Greer disse que vê "bons pontos em comum" para tratar de práticas que ele descreveu como "desproporcionais" e "incrivelmente agressivas". O objetivo também é resolver as diferenças em relação à agricultura, como a interrupção pela China das importações americanas de soja e sorgo.
Washington espera chegar a um entendimento que redefina o comércio entre os EUA e a China antes que um pacote tarifário de 100% imposto por Trump à China entre em vigor em 1º de novembro.
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