MADRID 21 nov. (EUROPA PRESS) -
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na quinta-feira uma ordem executiva que estende as isenções tarifárias para produtos alimentícios importados do Brasil, em resposta à insatisfação dos americanos com o custo de vida, cortando assim as tarifas alfandegárias que ele impôs ao governo brasileiro em resposta à acusação do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.
O texto isenta dezenas de produtos alimentícios da taxa de 40% sobre as importações brasileiras, uma semana depois de abolir uma tarifa separada de 10% sobre esses produtos.
Dessa forma, Washington não imporá custos adicionais a uma ampla gama de alimentos - café, cacau, frutas, carne bovina e muitas especiarias, entre outros - o que poderia se traduzir em um alívio na cesta de compras da sociedade norte-americana, bem como em sua avaliação da gestão econômica de Trump, cujo índice de aprovação atingiu uma nova baixa de 38%, de acordo com uma pesquisa publicada na quarta-feira pela rede Fox.
A decisão ocorre quase um mês depois que cinco republicanos se uniram à bancada democrata do Senado para aprovar uma resolução apoiando o fim da autorização emergencial de Trump para impor as altas tarifas ao Brasil.
Apenas um dia antes, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva havia expressado sua convicção de que poderia chegar a "uma solução definitiva" sobre o comércio após seu encontro com Trump no final de outubro, à margem da Cúpula das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), na Malásia.
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